Presidente da República felicita Lídia Jorge por “mais uma distinção internacional”

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, felicitou hoje a escritora algarvia Lídia Jorge por ter sido distinguida com o Prémio da Feira Internacional do Livro de Guadalajara, no México.

Numa nota divulgada no portal da Presidência da República na Internet, saudou Lídia Jorge por “mais uma distinção internacional”, que foi anunciada na sexta-feira.

O chefe de Estado referiu que “este galardão, que premeia autores de línguas românicas, e que já tinha sido atribuído a António Lobo Antunes, tem a marca de um autor mexicano universal, Juan Rulfo, e de uma feira do livro que é uma das mais importantes do mundo e que, há dois anos, escolheu Portugal como país convidado”.

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“O júri desta edição destacou a originalidade, a subtileza, a independência e a humanidade de Lídia Jorge, lembrando assim, uma vez mais, a relevância de uma obra romanesca que interroga a História, os vencedores e vencidos, e que resgata a memória e a palavra crítica num mundo que enfrenta tantas ameaças”, acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.

Lídia Jorge foi a 30.ª distinguida com o principal prémio de literatura da Feira de Guadalajara, que antes só tinha sido atribuído a um escritor português, António Lobo Antunes, em 2008.

O galardão mexicano junta-se ao Prémio Tributo de Consagração Fundação Inês de Castro/2019, atribuído a Lídia Jorge em julho passado.

A autora, nascida há 74 anos em Boliqueime foi já distinguida com outros galardões, como o Prémio Vergílio Ferreira (2015), o Prémio Luso-Espanhol de Cultura (2014), o Prémio Internacional de Literatura da Fundação Günter Grass (2006), o Grande Prémio de Romance da Associação Portuguesa de Escritores e o Prémio Correntes d’Escritas (2002), o Prémio Jean Monet de Literatura Europeia (2000) ou o Prémio D. Diniz da Casa de Mateus (1998).

Lídia Jorge estreou-se em 1980 com o romance “O Dia dos Prodígios”. Desde então tem publicado vários títulos nas áreas do romance, conto, ensaio e teatro.

Os escritores brasileiros Ruben Fonseca, em 2003, e Nélida Piñon, em 1995, foram os outros autores de língua portuguesa distinguidos com o principal prémio da Feira Internacional do Livro de Guadalajara.

Lídia Jorge sucede ao mexicano David Huerta, premiado em 2019.

Em espanhol, a escritora tem editados os títulos “Notícia da Cidade Silvestre” (Alfaguara, 1990), “O Jardim sem Limites” (Alfaguara, 1995), “A Costa dos Murmúrios” (Alfaguara 2001), “O Vale da Paixão” (Seix Barral, 2001) e “Marido e Outros Contos” (Edicións Xerais de Galicia, 2005).

A Feira Internacional do Livro de Guadalajara, a segunda maior do mundo, no mercado livreiro, depois da feira de Frankfurt, na Alemanha, vai decorrer este ano entre 28 de novembro e 6 de dezembro.

O prémio será entregue no dia de abertura da feira.

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