Presidente da RTA desvaloriza quarentena obrigatória imposta aos irlandeses

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O presidente da Região de Turismo do Algarve desvalorizou hoje a decisão de impor quarentena obrigatória aos irlandeses que pretendam vir a Portugal, uma vezque a regiãocontinua “a ter um conjunto de ligações para a Irlanda que estão a funcionar”.

“São seis rotas operadas por duas companhias aéreas e ligações a cinco cidades”, disse João Fernandes ao JA.

O Governo de Dublin publicou na quarta-feira, 22 de julho, uma lista verde de 13 países cujos viajantes estão isentos de cumprir a quarentena ao chegar à Irlanda e que exclui países como Portugal, Espanha, França e Reino Unido.

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Os turistas irlandeses que quiserem passar férias no Algarve são obrigados a cumprir um período de auto-isolamento de 14 dias quando regressarem a casa, de acordo com a decisão do Governo de Dublin, conhecida na passada semana.

“A Irlanda foi bastante mais restritiva do que outros países em relação à necessidade de quarentena no regresso, tendo identificado um critério claro e único que é o número de novos casos em 14 dias ser igual ou inferior” ao daquele país, revelou João Fernandes ao JA.

O presidente da RTA destaca a “ligação histórica da Irlanda com o Algarve” e da “relação que vai para além do Turismo”, uma vez que “há mais de mil residentes estrangeiros na região e vários investidores irlandeses que têm uma relação muito especial com o Algarve e têm cá os seus negócios e famílias”.

Segundo João Fernandes, no ano passado, “cerca de 77,5% das dormidas turísticas de irlandeses em Portugal aconteceram no Algarve” e o facto da Irlanda apenas considerar “o número de novos casos em 14 dias” sem dar importância aos “casos ativos passíveis de transmissão da doença a terceiros, é um critério errado”.

O presidente da Região de Turismo do Algarve destaca a capacidade de resposta que a região teve relativamente ao surto da festa ilegal de Odiáxere, que conseguiu “rapidamente medir, conter e confinar”, além do reforço nos hospitais que não atingiram o seu limite durante a pandemia.

O Governo irlandês diz ainda que vai reforçar as medidas de vigilância à quarentena (14 dias) que devem ser cumpridas por todos os passageiros que entrem no país “desde qualquer destino”, mesmo que não esteja na lista, uma medida que também deve ser cumprida pelos residentes na República da Irlanda. 

Dublin indicou ainda que vai rever a situação e a composição da lista verde dentro de duas semanas.

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