Presidente de Aljezur preocupado com monocultura do abacate

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O presidente da Câmara Municipal de Aljezur, José Gonçalves, alertou o ministro do Ambiente e a ministra da Agricultura para os malefícios da intensificação do período de seca na região e a chegada da monocultura do abacate, anunciou a autarquia.

Além das alterações climáticas, a implementação do cultivo do abacate em vários locais do concelho de Aljezur, em zonas de sensibilidade ambiental junto a linhas de água e ribeiras é uma das preocupações do autarca.

O cultivo de abacate tem causado alguma polémica na região devido às exigências hídricas associadas a esta cultura, em altura de seca extrema.

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Segundo o comunicado da autarquia, a CCDR Algarve entende que “a instalação dos pomares em análise e de outras pretensões do mesmo tipo, tem potencial para gerar impactes negativos sobre os recursos hídricos, podendo afetar também outros fatores ambientais”.

“As intervenções extensivas em área sensíveis, nomeadamente em pleno Parque Natural Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, nomeadamente com despedregas e mobilização de solos, potenciam a redução da capacidade de infiltração, o que é suscetível de reduzir as disponibilidades hídricas subterrâneas e afetar a sua qualidade”, pode ler-se na nota de imprensa.

José Gonçalves solicitou assim uma melhor apreciação acerca deste assunto da água e a “necessidade premente de ajuste do seu consumo”.

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