Presidente do BCP apela à serenidade dos colaboradores face aos rumores de falência

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O presidente do Millenium bcp enviou uma mensagem aos colaboradores do banco a pedir-lhes “serenidade e profissionalismo” face aos rumores de que o banco estava falido postos a correr esta semana, e que o mesmo responsável garantiu serem infundados.

A mensagem que Carlos Santos Ferreira enviou aos colaboradores do bcp tem como título “Rumores sobre a solvabilidade do Millennium bcp Mensagens difundidas por SMS” e dá conta que os boatos, que já “circulam desde há algum tempo”, também apareceram no final de 2008.

“Circulam desde há algum tempo, e esta semana com crescente insistência, um conjunto de rumores que atentam contra a solidez do Millennium bcp, à semelhança do que ocorreu, como nos lembramos, no último trimestre de 2008. Como é de bom senso, rumores e boatos não se comentam, sob pena de se lhes dar credibilidade, sem prejuízo de esta situação já ter sido reportada à CMVM” (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), escreveu o responsável.

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De acordo o jornal Público de hoje, o banco terá perguntado numa carta enviada ao regulador se era necessário fazer uma comunicação ao mercado, ao que a CMVM terá respondido que não.

Na mesma nota aos colaboradores, Carlos Santos Ferreira classifica os autores dos rumores como “pouco escrupulosos”.

“Não sabemos a quem aproveitam estes boatos. Sabemos que, por definição, têm origem em autores pouco escrupulosos, que não hesitam em pôr em causa a confiança no sistema financeiro português e no Millennium bcp, sem qualquer razão ou fundamento”, garantiu o presidente do banco.

Por isso mesmo, disse, “só a manutenção da serenidade e profissionalismo, que o banco em geral e as redes comerciais muito em particular vêm demonstrando, permitem responder a estes ataques”, sublinhou.

O banco já anunciou que na segunda feira vai apresentar na Procuradoria Geral da República uma queixa contra desconhecidos.

Na sexta feira, o Ministério das Finanças afirmou que os bancos portugueses apresentam “bons rácios de solvabilidade”, o que confirma a “solidez e robustez” financeira do sistema bancário nacional.

“O Ministério das Finanças tem, como lhe compete, acompanhado o desenrolar deste trabalho e congratula-se com o facto de os resultados obtidos indicarem que as nossas instituições apresentam bons rácios de solvabilidade, o que confirma a solidez e robustez financeira do sistema bancário português e das suas instituições”, afirma o gabinete do ministro Teixeira dos Santos, numa nota enviada à Lusa em resposta a questões sobre a reunião dos ministros das Finanças em Bruxelas, na próxima seman.

Os resultados aos testes feitos aos bancos portugueses (CGD, BCP, BPI e BES) serão comunicados ao Banco Central Europeu na quarta feira e divulgados a partir de dia 23.

NVI/MLS

Lusa/JA

*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***

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1 COMENTÁRIO

  1. BCP – ARGUIDO

    SITUAÇÃO DRAMÁTICA, tráfico de influencias, num País onde se vive num sistema cartelizado, dominado por lobbi económico,

    neste caso o denunciado Millennium-BCP, visado na minha queixa-crime o seu administrador Dr. Alípio Dias e tendo por força de uma

    petição apresentada ao PARLAMENTO EUROPEU com 111 paginas em 31 de Março de 2006 e posterior aditamento com 36 paginas a essa petição elaborada em 29 de Setembro do mesmo ano, o MINISTÉRIO PUBLICO após conhecimento dado por mim em 13 de Outubro de 2006 dos procedimentos junto de BRUXELAS constitui o Banco Comercial Português em 24 de Outubro de 2006 ARGUIDO. (Processo

    13185/04.8TDLSB)

    Ingerências dos poderes públicos,

    Apreciação do gravíssimo comportamento das entidades Públicas, nomeadamente o Senhor Governador do Banco de Portugal,

    Senhor Ministro das Finanças (Ex-Presidente da CMVM), Senhor Provedor da Justiça (Ex-Técnico consultor do Banco de Portugal) e

    Dr. Alípio Dias (Ex-Vice Governador do Banco de Portugal. membro consultivo do BP, Ex-Vice Presidente da Associação de Bancos, foi

    ainda secretário de Estado, das Finanças e do Orçamento bem como Vice-Presidente da Associação Industrial Portuense e na Associação de Desenvolvimento do MERCADO DE CAPITAIS, respostas que recebi tão constrangedoras que com todo o respeito ME METEM NOJO PELA FALTA DE DECÊNCIA não tendo nenhuma veneração pelo cidadão bem como pela Procuradoria Geral da Republica, Policia Judiciaria e Senhores Magistrados, não conseguindo me provocar novo enfarte como em finais de 2005 com tanta promiscuidade recebida em defesa do BCP. Total desrespeito pelo Código de Europeu de Boa Conduta Administrativa.

    Por determinação da Procuradoria-Geral da Republica (Lisboa) foi instaurado um inquérito (supra) por ilícitos criminais de grande relevância social contra o Banco Comercial Português, cujo o mesmo entendimento teve o Senhor Director Nacional Adjunto da Policia Judiciária, sendo de louvar estes dois Órgãos, por uma calamitosa injustiça cometida pelo BCP há cerca de 6 anos, determinando como causa e efeito um ATAQUE CARDÍACO, não provocando a morte imediata porque foi impedida com a urgência precisa.

    Provados os factos criminais de relevância social, nomeadamente:

    Branqueamento de capitais, falsificação de documentos, subtraídas verbas da minha conta no montante de 1.027.532.67€ (206.000.000$00) e 449.979,78€ (90.212.848$00), fraude fiscal qualificada, burla tributaria de grande valor patrimonial, abuso de confiança fiscal, pena por desobediência à determinação do Senhor Juiz etc. etc.

    Falseando com esquemas de tal complexidade dirigido por meios artificiosos ou fraudulentos e com abusos das formas jurídicas, FALSEANDO A CONCORRÊNCIA, foi exposto ao PARLAMENTO EUROPEU que seria legitimo considerar no âmbito da legislação admissível uma COIMA de 10% sobre o total dos negócios realizados pelo BCP, que deveriam ser doados e colocando também perante a perspectiva de sanções internacionais de agir contra disposições do Conselho da Europa e a protecção dos Direitos do Homem.

    Também levei à consideração do PARLAMENTO EUROPEU que todos os comportamentos ilegais cometidos pelo BCP com o conhecimento do seu administrador Dr. Alipio Dias, lesivos dos meus interesses, bem como dos INTERESSES DA CONCORRÊNCIA E FINANCEIROS COMUNITÁRIOS, devendo essas acções criminosas revelar um seguimento judiciário de inquérito administrativo a efectuar

    pelo Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF).

    Abdiquei do respeito das normas de confidencialidade do tratamento deste processo e exerci o direito de queixa e conforme Decisão da Comissão 89/C 26/07 de 01.02.1989, publicado no JO C 26 de 01.02.1989, p.6 e sendo inequívocas as provas contra o Banco Comercial Português, devidamente fundamentadas, o prejuízo indemnizatório aritmeticamente correcto e devidamente documentado é de

    115.118.627,58€ (cento e quinze milhões, cento e dezoito mil, seiscentos e vinte e sete euros e cinquenta e oito cêntimos). entendendo que os danos morais são muito mais valiosos que os bens materiais.

    Não pretendo ser fastidioso, assim:

    Consciente que nem sempre é bom dizer tudo aquilo que temos no coração, mas bom seria não ter no coração aquilo que não se deve dizer.

    Não há alternativa. A sociedade que, por qualquer razão, deixa de confiar nos seus próprios Magistrados passa a vivenciar o caos.

    Se poder ser útil estou ao dispor.

    Cumprimentos

    Hermenegildo Ferreira

    [email protected]

    Telem. 912 146 699

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