“Primavera Árabe” entra no segundo ano com muitas tensões políticas e sociais

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A “Primavera Árabe” entra no segundo ano, marcada por frágeis transições democráticas, vitórias eleitorais de islamitas e fortes tensões políticas e sociais.

Da Tunísia ao Egito, passando pela Síria e Iémen, os levantamentos populares nesta região do mundo deram lugar a profundas mudanças, em contextos políticos, sociais e religiosos muito diferentes, segundo os países ou as regiões.

A Tunísia, o primeiro país a mobilizar-se contra o regime, em dezembro de 2010, parece ser hoje em dia o que mais avançou nesta transição, após realizar eleições em outubro de 2011 para constituir uma assembleia constituinte, na qual os islamitas obtiveram o primeiro lugar.

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No Egito, islamitas de diferentes tendências obtiveram uma ampla maioria nas eleições legislativas, mas os militares continuam a ocupar o poder, o que abriu espaço para confrontos que deixaram mortos. Estão previstas eleições presidenciais para maio ou junho.

Na Líbia, um ano depois do início dos protestos, em meados de fevereiro de 2011, contra o hoje falecido líder Muamar Kadhafi, as esperanças de um novo país estão “em perigo” devido às violações dos direitos humanos cometidas pelas milícias de ex-rebeldes com “total impunidade”, lamentou a Amnistia Internacional.

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