Primeiras imagens de mineiros no refúgio

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As primeiras imagens do grupo de mineiros chilenos, presos no fundo de uma mina há 21 dias, surgiram esta sexta-feira, através da disponibilização de uma micro câmara.

Os 33 homens surgem mais magros, barbudos, com olheiras e visivelmente cansados.

No vídeo, de 45 minutos, um dos homens assume o papel de guia improvisado do refúgio de segurança onde se encontram, mostrando o local, os objectos que lá se encontram, a forma como estão organizados e o modo como decidiram planear o seu dia-a-dia, salientando que é um grupo de «grandes profissionais» e, por esse motivo, estão empenhados em colaborar com as equipas de resgate.

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O presidente do Chile já informou os 33 mineiros, presos numa mina de Copiapó, no norte do país, que as operações de resgate podem demorar até quatro meses.

A informação foi transmitida ao grupo na terça-feira, mas só foi tornada pública um dia depois.

Alguns especialistas defendem que a notícia foi dada cedo demais e os mineiros poderão entrar em depressão, uma vez que estão confinados a um pequeno espaço, a 688 metros de profundidade, sem luz natural.

No entanto, o ministro chileno da Saúde garantiu que os mineiros «aceitaram» a informação «e estão tranquilos».

No vídeo, apesar do cansaço, os sobreviventes parecem animados. Presos num dos túneis de segurança da mina desde o passado dia 5, após um desmoronamento, os mineiros, que já perderam, em média, dez quilos cada um, tentam adaptar-se à escuridão e à temperatura quase constante de 36 graus, com muita humidade.

As equipas de resgate conseguem apoiar o grupo através de sondas com oito centímetros de diâmetro e, portanto, já começaram a enviar mantimentos, como sopas e gel de hidratação, que substitui a água.

JA/AL

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