Primeiro-ministro critica a Justiça portuguesa

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O primeiro-ministro aproveitou uma sessão comemorativa do 25 de abril, nas Caldas da Rainha, para deixar duras críticas ao tratamento desigual que reconheceu ainda existir na Justiça em Portugal.

“Um cidadão comum não teria conseguido um desfecho destes”, afirmou o primeiro-ministro, dias depois de se saber que o processo contra Jardim Gonçalves, ex-presidente do BCP, prescreveu.

“Surpreendido” com o caso das prescrições – que Oliveira e Costa, ex-presidente do BPN, também já veio pedir, como o Expresso noticiou – Passos Coelho foi duro a demarcar-se. “Custa à maior parte dos portugueses admitir que isto acontece porque as pessoas envolvidas eram pessoas simples ou cidadãos anónimos.” No dossier BPP, a multa de quatro milhões a Rendeiro também pode estar parcialmente prescrita .

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Com um discurso muito social, já a lembrar a campanha eleitoral que se avizinha, o primeiro-ministro – que estava ao lado de Francisco Pinto Balsemão, o fundador do PSD que organizou o evento nas Caldas, no âmbito das comemorações conjuntas dos 40 anos do partido e do 25 de abril – reconheceu faltar corrigir “injustiças e assimetrias”.

“Bem ou mal, ainda há uma perceção de injustiça na sociedade portuguesa”, afirmou Passos Coelho.

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