Primeiro-ministro japonês renuncia ao cargo

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O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, renunciou ao cargo esta sexta-feira, conforme já tinha sido antecipado pelo próprio.

No início de junho, Kan tinha prometido renunciar diante dos níveis mínimos de popularidade, agravada pela sua gestão da situação provocada pelo sismo de 11 de março e consequente crise nuclear no complexo atómico de Fukushima.

O primeiro-ministro tinha condicionado a sua renúncia a três condições: o Parlamento japonês já aprovou duas leis promovidas por ele relativas à reconstrução do país depois do terramoto seguido de tsunami de 11 de março. Kan ainda espera outra lei para ativar o segundo orçamento extraordinário para a reconstrução do país, a qual já foi ratificada em julho.

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“Já que foram cumpridos os três requisitos que estipulei, vou deixar o cargo de presidente do partido, como prometi fazer no dia 2 de junho”, explicou Kan. “Uma vez eleito o novo presidente, abandonarei o cargo de primeiro-ministro”, acrescentou o governante.

Desta forma, o país deverá escolher o seu sexto primeiro-ministro nos últimos cinco anos. Na última segunda-feira, o Partido Democrático (que possui a maioria no Parlamento) disse que convocará eleições para presidente, que se tornará o novo primeiro-ministro do Japão, no próximo dia 29 de agosto.

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