Problemas no porto de pesca de Sagres continuam por resolver

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Apesar das obras realizadas nos últimos meses, os cerca de 200 pescadores a operar no porto da Baleeira, em Sagres, concelho de Vila do Bispo, continuam a queixar-se da falta de condições de segurança neste porto, que foi construído há cerca de 40 anos.

Na passada sexta-feira, o PCP voltou a levantar o problema ao questionar o Governo sobre esta situação, começando por denunciar que o novo cais flutuante de apoio à pesca, inaugurado em setembro de 2018, “com pompa e circunstância, na presença da ministra do Mar e do secretário de Estado das Pescas”, já não está operacional. E tudo aconteceu “menos de um mês depois” da inauguração, frisa o deputado Paulo Sá, explicando que “o passadiço de acesso foi retirado para terra e o cais tornou-se numa ilha flutuante, pouco mais do que inútil”.

“Há muitos anos que o PCP insiste na necessidade de proceder à reabilitação das duas pontes-cais do porto da Baleeira, as quais, por estarem tão degradadas, não podem ser utilizadas”, sublinha o parlamentar.

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Paulo Sá lembra ainda que, em dezembro de 2016, o Ministério do Mar divulgou uma lista de intervenções nos portos de pesca do Algarve, que incluíam a reabilitação destas pontes-cais, com um custo previsto de 1,2 milhões de euros e data de conclusão em 2019. No entanto, lamenta o deputado, “esta obra não saiu do papel”.

“Em vez da prometida reabilitação das pontes-cais, o Governo optou pela construção de um cais flutuante, o qual não durou sequer um mês”, acentua.

Refira-se que o cais flutuante de descarga para apoio à pequena pesca foi inaugurado, há cerca de dez meses, na sequência de um concurso lançado pela Docapesca e representou um investimento de cerca de 113 mil euros.

Por outro lado, na visita que realizou ao porto de pesca da Baleeira, no início deste mês de junho, a delegação do PCP constatou também que ainda não foi encontrada uma solução para a zona de arrumos de aprestos, localizada no extremo sudoeste do cais da Docapesca.

Perante esta situação, Paulo Sá questionou a ministra do Mar no sentido se saber quando será encontrada uma solução definitiva para estes problemas.

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