Procuradora rejeita pedido do advogado de Renato Seabra

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David Touger, advogado de Renato Seabra, tinha apresentado uma moção com o objectivo de obter mais dados sobre o processo e pedir a anulação da confissão do homicídio de Carlos Castro.

A procuradora Maxine Rosenthal refutou o pedido de David Touger, advogado de Renato Seabra, para a obtenção de mais dados sobre a investigação criminal e a anulação da confissão pela autoria de morte do cronista social Carlos Castro.

A pressão sobre a defesa manteve-se durante a curtíssima sessão de pré-julgamento realizada esta manhã, em Nova Iorque. O juiz Charles Solomon perguntou por que razão o relatório psiquiátrico ainda não foi acrescentado ao processo, visto que o jovem português declarou-se inocente há mais de um mês. David Touger disse que o documento será entregue em breve.

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Nova audiência a 29 de Abril

Renato Seabra compareceu hoje pela terceira vez no Supremo Tribunal de Nova Iorque para mais uma audiência pré-julgamento. Ao contrário do que tem sido normal, o ex-modelo não surgiu com a farda do departamento de correção (fato de treino cinzento e blusão cor de laranja), vestindo um casaco cinzento e uma camisa branca.

Jane Rosenberg, a veterana caricaturista que há 31 anos trabalha no Supremo, estava espantada com o ar, aparentemente mais saudável, de Renato Seabra.

O juiz Charles Solomon marcou nova audiência para o próximo dia 29, pelas 12h.

Defesa  aguarda elementos da Procuradoria

O advogado de defesa do jovem português Renato Seabra, acusado do homicídio do colunista social Carlos Castro nos Estados Unidos, disse hoje que aguarda por elementos da Procuradoria para decidir de vai optar pela defesa psiquiátrica.

“Ainda falta muita da descoberta que vamos ter, vão ser feitas notificações para ver o que temos, vamos rever tudo, e à luz disso decidiremos”, disse o advogado David Touger, após uma audiência preliminar do caso, em que a procuradora submeteu ao juiz resposta aos requerimentos da defesa, incluindo de anulação da confissão do crime.

Entre os elementos que a Procuradoria ainda não disponibilizou à defesa, disse Touger, estão o relatório da autópsia e fotos do local do crime, além de “muitos relatórios” sobre o caso.

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