Se os resultados do furo de petróleo forem satisfatórios, o consórcio Eni-Galp estima passar à fase de desenvolvimento e produção num prazo “entre cinco e dez anos”. Em resposta ao JORNAL DO ALGARVE, as petrolíferas garantem que a perfuração em Aljezur vai avançar a partir de 15 de setembro, depois de “uma exaustiva avaliação dos riscos de segurança e ambientais”, tendo sido tomadas “todas as medidas possíveis de mitigação dos riscos”
Jornal do Algarve – Qual a probabilidade de encontrar petróleo comercialmente utilizável ao largo de Aljezur?
Eni-Galp – A probabilidade em campos com as características da bacia do Alentejo – em águas profundas e sem histórico de qualquer descoberta comercial – situa-se, tipicamente, entre os 15% e os 20%. Não se trata de um valor específico para este projeto em concreto, mas de uma estatística dos resultados obtidos em projetos semelhantes por todo o mundo.
Jornal do Algarve – O objetivo deste furo é só confirmar se há hidrocarbonetos nesta zona? Há jazidas confirmadas no local?
Eni-Galp – Existem em Portugal inúmeros indícios da presença de hidrocarbonetos, mas nunca foi efetuada qualquer descoberta com dimensão comercial. O objetivo dessa sondagem é precisamente esse. Irá realizar-se a mais de 46 quilómetros de distância da costa portuguesa, numa área que não é visível a partir da costa, e a cerca de 1000 metros de profundidade, recorrendo às tecnologias mais avançadas e às práticas operacionais mais rigorosas, assegurando assim as condições de máxima segurança…
(NOTÍCIA COMPLETA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO ALGARVE – NAS BANCAS A PARTIR DE 31 DE MAIO)
Nuno Couto|Jornal do Algarve