Produção de vinho no Algarve desce 18%, a maior queda de todas as regiões portuguesas

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A produção de vinho no Algarve teve uma queda acentuada de 18% na presente campanha 2019/2020, a maior descida das regiões vitivinícolas portuguesas e em contra-ciclo com o total da produção nacional no mesmo período, anunciou o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV).

Além do Algarve, cuja queda superou todas as outras regiões, as maiores quebras verificam-se nas regiões de Lisboa (-16%), da Beira Atlântico (-11%) e do Alentejo (-9%), face à produção registada em 2018/2019. No Tejo e nos Açores os decréscimos de produção são ligeiros, respetivamente de -4% e -1%.

Os dados das declarações de colheita e produção situam a produção nacional em 6,5 milhões de
hectolitros, o que representa um aumento de 7% face à campanha 2018/2019 (+ 426 mil
hectolitros).

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Em julho, os dados recolhidos junto das regiões previam, na sua maioria, uma colheita de
muito boa qualidade assente nas boas condições climatéricas e no bom estado fitossanitário.

Como balanço, a região do Douro destaca-se por ter obtido um aumento de produção superior
a 400 mil hectolitros (33% relativamente à campanha passada) e as regiões de Trás-os-
Montes, de Terras de Cister, de Terras da Beira e de Terras do Dão, registam aumentos percentuais de produção superiores a 40%.

Nas regiões do Minho e da Península de Setúbal os acréscimos de produção são mais
moderados, respetivamente de 7% e 6%, e na Madeira o aumento previsto é de 10%.

Na linha do verificado nos últimos anos, em todo o País, é predominante a produção de vinhos tintos, representando 61% do total produzido. O volume dos vinhos brancos, um pouco acima dos 2
milhões de hectolitros, tem um peso de 33% na produção nacional e os vinhos rosados de 6%.

A opção de produzir vinhos com aptidão para Denominação de Origem Protegida (DOP) e
Indicação Geográfica Protegida (IGP) continua a aumentar e representa, nesta campanha,
88% da produção nacional.

O IVV é um instituto público sob tutela do Ministério da Agricultura, que tem por missão coordenar e controlar a organização institucional do sector vitivinícola, auditar o sistema de certificação de qualidade, acompanhar a política comunitária e preparar as regras para a sua aplicação, bem como participar na coordenação e supervisão da promoção dos produtos vitivinícolas.

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