Projeto “Crianças ativas – Crianças vivas” mostra progresso nas capacidades dos mais novos

Após dois anos de pandemia, as avaliações deste ano mostram um aumento de capacidades de dois a sete porcento, em todas as faixas etárias, quando comparados com os resultados de 2019

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Foram 955 as crianças que participaram no projeto “Crianças ativas – Crianças vivas”, uma iniciativa que promove o desenvolvimento motor de crianças entre os três e os seis anos do concelho de Albufeira.

A iniciativa, que foi integrada no programa das Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF) de todos os jardins de infância da rede pública do concelho, desde o ano letivo 2017/2018, tem vindo a ser feita durante os últimos cinco anos, mostrando que as crianças têm vindo a melhorar o seu nível do desenvolvimento motor e de destreza física. Desenvolver as capacidades motoras das crianças através de atividades lúdicas é o objetivo do projeto.

À semelhança daquilo que aconteceu nos anos de 2018 e 2019, no presente ano voltaram a realizar-se as avaliações às crianças que frequentaram o projeto, depois de um interregno de dois anos devido à situação pandémica. O estudo consiste num conjunto de tarefas e exercícios físicos que as crianças devem ser capazes de realizar mediante o grupo etário a que pertencem.

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Este ano, foram avaliadas 567 crianças: 42 com três anos, 199 com quatro anos, 194 com cinco anos e 117 com seis anos.

Segundo o estudo, o maior aumento de desenvolvimento motor a nível global foi na camada mais jovem (de cerca de 7% em relação a 2019). De forma geral, os participantes conseguiram realizar de forma eficaz todos as tarefas propostas, sendo que a maior evolução se registou no equilíbrio estático sobre um pé (um aumento de 18%), e na execução da cambalhota, destreza motora importante, com um aumento de 15%. A maior dificuldade é saltar de um degrau com altura máxima de 40 centímetros, em que houve um retrocesso de 7% porcento, em comparação com o último ano da realização do estudo.

Nas crianças de quatro anos, mantiveram-se as capacidades de motricidade global, sendo que 78% dos participantes conseguiram realizar com sucesso todos os exercícios propostos. Houve uma melhoria de 5% tanto ao nível da cambalhota, do apanhar a bola de ginástica rítmica com e sem ressalto, mas houve uma descida na capacidade de saltitar tipo dança folclórica, em cerca de 20%.

No grupo dos cinco anos, 85 % das crianças albufeirenses é capaz de superar as 27 tarefas em análise. Este valor aumentou 4%, quando comparado com 2019, onde apenas 81% dos participantes tinham essas capacidades. De salientar a subida acentuada ao nível do ‘drible’ rudimentar em deslocação de 25% e parado de 11%.

As avaliações às crianças de seis anos revelaram, igualmente, um aumento nas capacidades de equilíbrio e controlo postural dos participantes. Assim sendo, existem nesta faixa etária 91% de crianças capazes de executar as atividades pedidas sem dificuldade (mais 2% que em 2019). Houve um aumento significativo das crianças capazes de saltar à corda em 20%, sendo também de salientar, a subida acentuada ao nível do ‘drible’ rudimentar em deslocação de 11% e parado de 25%. Saltitar tipo dança folclórica, caminhar para trás sobre uma trave ou banco de equilíbrio de dez centímetros de altura continuam a ser as habilidades em que as crianças demonstram maior dificuldade, sendo que houve um retrocesso de 9% em relação ao último estudo.

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