Um projeto que prevê a construção de três unidades hoteleiras a menos de 200 metros do mar, no litoral de Portimão, escapou por poucos dias à aplicação das novas regras de ordenamento. Mais de dez anos depois, o projeto chega agora à fase de avaliação do impacto ambiental, numa versão “recauchutada e mais esverdeada”, alertam os ambientalistas
“Uma clara repetição dos erros do passado, como nada se tivesse aprendido.” É desta forma que um grupo de cidadãos e a Almargem – Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve, classificam o controverso projeto imobiliário que poderá vir a nascer brevemente na ponta de João de Aréns, no litoral do concelho de Portimão.
Segundo apurou o JORNAL DO ALGARVE, este empreendimento encontra-se previsto no Plano Diretor Municipal (PDM) de Portimão e chegou a ser sujeito a avaliação ambiental, em 2007, merecendo parecer favorável da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve. Pouco tempo depois, viria a ser aprovado o respetivo plano de urbanização, dias antes da entrada em vigor do novo PROTAL (Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve). Na altura, o projeto imobiliário contou apenas com os votos contra dos eleitos do BE na assembleia municipal de Portimão e o caso nunca mais voltou a levantar polémica… até agora, que o projeto está novamente em andamento.
O período de consulta pública, que terminou no passado dia 15 de março, terminou com 167 participações, e, agora, aguarda-se com expetativa o parecer final da CCDR do Algarve…
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