Protesto na Via Infante condicionou trânsito apenas por poucos minutos

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Os utentes da A22 (Via do Infante) não querem portagens naquela estrada

O protesto de hoje contra as portagens na Via Infante (A22) condicionou apenas durante alguns minutos o trânsito naquela estrada, onde cerca de 20 automóveis participaram na marcha lenta.

A Comissão de Utentes da Via Infante participou hoje no protesto nacional contra as portagens nas SCUT e deslocou-se para a Via Infante com cerca de 20 viaturas e cartazes onde se podia ler “Via do Infante não é uma SCUT, Governo aldrabão”, “Algarve não paga portagens na A22, a EN-125 não é alternativa” ou “Portagens na A22, não obrigada”.

O protesto no Algarve ficou marcado pela chuva e vento e pelos poucos automobilistas aderentes à marcha lenta e buzinão.

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Questionado pelos jornalistas sobre a fraca adesão dos algarvios ao buzinão e à marcha lenta contra as portagens na A22, João Vasconcelos, um dos elementos da Comissão de Utentes da Via Infante, refutou essa ideia, referindo que o protesto apenas “estava no início” e que sofreu várias contrariedades, nomeadamente o curto espaço de tempo para organizar o protesto.

“Ainda estamos a começar, a ideia era arrancar às 18:00, mas tivemos dificuldades em mobilizar a população devido a termos tido apenas oito dias para organizar a manifestação”, argumentou, referindo que a fraca adesão também se explica porque os vários quadrantes políticos da região “tentaram partidarizar o movimento.

José Manuel Estevens, um dos aderentes ao protesto que veio de Vila Real de Santo António, disse ter aderido à manifestação, por considerar que a A22 “não é tecnicamente uma autoestrada”.

“Isto é uma via que dá desenvolvimento à economia da região e com a introdução de portagens a entrada de estrangeiros vai ser menor, sobretudo de espanhóis e as receitas não ver suficientes para superar essa perda”, explicou, considerando que o protesto é transversal a todos os partidos.

Em 2004, a sociedade civil organizou-se em torno da luta contra as portagens na A22 que se traduziu na maior manifestação de descontentamento coletivo jamais verificada no Algarve até hoje.

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