O presidente do PS Algarve, António Eusébio, manifestou na semana passada a sua preocupação face ao adiamento sucessivo da construção do novo Hospital Central do Algarve, tendo considerado inadmissível que, no contexto das negociações com a ‘troika’, o Governo não tenha acautelado a criação deste importante equipamento de saúde na região.
“Trata-se de uma infraestrutura essencial para a consolidação da estratégia regional em afirmar o Algarve como uma região segura e saudável”, sublinha António Eusébio, afirmando-se “surpreendido” com a falta de intenção do executivo em avançar com o novo Hospital do Algarve, apesar de ter reconhecido ser a sua criação uma prioridade, a par do Hospital de Todos os Santos, em Lisboa, que foi agora aprovado.
Relembrando que, no passado mês de novembro e a exemplo do que já havia afirmado em agosto de 2011, o ministro da Saúde garantiu que Governo está a reavaliar o enquadramento financeiro para encontrar fundos destinados a concretizar deste equipamento de saúde no Algarve, o líder regional do PS afirma não encontrar assim justificação para esta falta de diligência por parte do executivo, no que se refere à construção do hospital algarvio.
“O Governo de coligação PSD-CDS/PP assumiu um compromisso com o Algarve e com os algarvios que não está a cumprir, frustrando expectativas, inviabilizando respostas às necessidades dos cidadãos residentes e visitantes e não defendendo os interesses da região”, considera o presidente do PS Algarve.
O dirigente socialista realça ainda a importância do novo Hospital Central do Algarve para a região, nomeadamente na promoção da acessibilidade e qualidade da prestação de cuidados de saúde diferenciados, tendo em conta que a sua construção irá servir uma população prevista de cerca de 800 mil habitantes, ou seja, o dobro da população algarvia devido à afluência sazonal de turistas.
O PS Algarve decidiu, por isso, “questionar o Governo quanto à previsão de uma data para a construção do novo Hospital do Algarve, bem como à metodologia de identificação de financiamento que está a ser desenvolvida com vista à célere consecução, reafirmando a premência regional do referido equipamento de saúde”.
