PS/Algarve quer portagens mais baratas na Via do Infante

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O presidente do PS/Algarve reiterou este fim-de-semana a reivindicação de um novo desconto nas portagens da Via do Infante, durante um discurso, no congresso regional do partido, em que também evocou os problemas da seca e habitação no Algarve.

Luís Graça falava este sábado na sessão de encerramento do congresso do PS/Algarve, que decorreu durante aquele dia no Teatro das Figuras, em Faro.

“Nós aqui defendemos o fim das portagens. Sabemos as limitações económicas do País, ainda com esta pandemia, mas continuamos com uma das SCUT mais caras do País e é altura de o governo pensar num novo desconto, porque a mobilidade do Algarve é essencial para a competitividade das nossas empresas”, declarou Luís Graça.

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O presidente da Federação algarvia elogiou o contributo do Algarve para o bem-estar do ambiente do País, no que respeita a investimentos em curso nos setores  eólico e da energia solar.

“Não resolve nenhum problema construirmos barragens, nós precisamos é de ter diversas fontes de fornecimento de água”, disse Luís Graça, sugerindo o aproveitamento “a custo cada vez mais baixo da energia elétrica para apostar na estabilização e fazer disso uma nova fonte de abastecimento de água para a região”.

Também sugeriu a necessidade de uma nova estratégia regional que envolva todos os municípios na criação de mais oferta habitacional, que beneficie não só os turistas como também os residentes algarvios.

“Sim, nós temos um grande quarto habitacional para o turismo e queremos ter turismo de excelência, de capacidade económica. Mas precisamos também de encontrar soluções para os nossos trabalhadores, para quem depende do seu rendimento do trabalho, que neste momento, quer seja no litoral, quer seja no interior, não consegue alugar ou comprar habitação”, afirmou Luís Graça.

O presidente socialista pediu ao ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, presente na sessão, que dissesse ao primeiro-ministro para, na reunião dos governos português e espanhol, abordar a ligação de Portugal, e do Algarve, ao grande corredor do mediterrâneo, que parte da Hungria e termina em Sevilha.

Como argumento, usou o investimento na eletrização da linha de caminhos de ferro, que, segundo ele, tem vantagens tanto para a região como também para o País do ponto de vista ambiental.

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