PS de Faro exige discussão pública sobre o Passeio Ribeirinho

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Luís Graça, presidente da Comissão Política Concelhia de Faro do PS

O Partido Socialista irá solicitar uma reunião à Sociedade Polis, no sentido de um total esclarecimento sobre o futuro do Programa Polis em Faro.

O anúncio surgiu na tomada de posse da nova Comissão Política dos socialistas farenses, que decorreu esta semana, no Clube Farense, e que contou com a presença do presidente do PS Algarve, António Eusébio, e do professor da Universidade do Algarve, Carlos Vieira.

O presidente da Comissão Política do PS Faro manifestou-se preocupado com as notícias que dão conta do esvaziamento financeiro do Programa Polis, perante “o silêncio da actual maioria de direita na Câmara Municipal de Faro”.

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Recordando as responsabilidades do PS na aprovação do Programa Polís, Luís Graça lançou um repto ao actual presidente da Câmara de Faro para que “se junte ao PS na exigência que o projecto do Passeio Ribeirinho seja tornado público e discutido pelos farenses”.

“O Passeio Ribeirinho é uma intervenção com história. Nasceu no tempo do socialista João Botelheiro, num projecto coordenado pelo arquiteto Lopes da Costa, cuja primeira das três fases foi executada sob a presidência do socialista Luís Coelho, e depois, infelizmente, abandonada pelo PSD”, recorda Luís Graça.

Atendendo à ligação que o Partido Socialista tem sobre o projecto do Passeio Ribeirinho e sobre a adesão de Faro ao programa Polis, levada a cabo por José Apolinário, Luís Graça afirma que “é tempo da Sociedade Polis apresentar e abrir um período de discussão pública sobre o projecto do Passeio Ribeirinho, para que os farenses possam pronunciar-se sobre o mesmo.”

Observatório Político e Social para preparar autárquicas 

O novo líder do PS Faro anunciou, ainda, a criação do Observatório Político e Social que conta já com a adesão de mais de duas dezenas de figuras do concelho.

Entre as personalidades que já aderiram estão Adriano Pimpão, antigo reitor da Universidade do Algarve e ex secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, o arquiteto António Santos, autor entre outros projectos da Biblioteca Municipal António Ramos Rosa, Carlos Martins, engenheiro civil e docente universitário, Cristina Ferreira, vereadora independente da Câmara Municipal de Faro e antiga delegada regional da Ordem dos Engenheiros no Algarve, Efigénio Rebelo, professor catedrático e director da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve, Grosso Correia, advogado, José Pacheco, arquiteto paisagista e técnico superior da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região do Algarve, Manuel Baptista, artista plástico, Margarida Belchior, advogada, Miguel Caetano, arquitecto e responsável pelo projecto da nova sede do Moto Clube de Faro, Veloso Gomes, médico cardiologista, entre outros que vão colaborar com o PS Faro na construção de um projecto e um programa político para as próximas eleições autárquicas.

Luís Graça lançou ainda fortes critica à “actual maioria de direita”, comparando a actual autarquia a “um charco de águas paradas, incapaz de inundar Faro de alma e confiança”.

O presidente do PS Faro sublinhou que “caíram por terra os três mitos eleitorais: o da situação financeira, que é hoje pior do que em 2009; o da eficiência – a política do chicote e do autoritarismo não resolveu nenhum dos constrangimentos da autarquia e do trabalho, pois nada mexe hoje no Município, até mesmo obras que estavam em curso como a Variante Norte estão agora suspensas sem se perceber qual o seu desenlace”.

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