Como se adivinhava no final do ano passado, a questão da prospeção e exploração de hidrocarbonetos no Algarve está a ser um dos assuntos incontornáveis e mais discutidos pelos deputados da Assembleia da República em 2017. Na semana passada, o assunto voltou em força ao parlamento, mas ficou (quase) tudo na mesma, ou seja, os projetos do PS e do PSD que admitem a continuação da prospeção e exploração de petróleo foram aprovados, enquanto a suspensão dos atuais contratos e a proibição de novas concessões foram chumbadas
Foi a 1 de fevereiro de 2007 que o governo socialista de José Sócrates assinou os contratos de concessão com o consórcio Hardman/Galp/ Partex, nas áreas denominadas de “Lavagante”, “Santola” e “Gamba”, ao largo da costa vicentina e alentejana. Pelo meio, houve diversas adendas aos contratos, sendo que, desde o final de 2014, estas concessões passaram a ser detidas pelo consórcio Eni/Galp.
O plano das petrolíferas italiana e portuguesa – que ainda está publicado no site da Direção Geral dos Recursos Marítimos (DGRM) – é avançar este ano com uma sondagem de pesquisa de petróleo.
O documento é válido até 10 de janeiro de 2019 e tem a duração de 60 dias. A licença prevê a “sondagem de pesquisa de petróleo no deep offshore da bacia do Alentejo – Furo Santola1x, no âmbito do contrato de concessão de direitos de prospeção, pesquisa, desenvolvimento e produção, celebrado com o Estado português em 2007”, pode-se ler no documento…
(NOTÍCIA COMPLETA NA PRÓXIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO ALGARVE – NAS BANCAS A PARTIR DE 18 DE MAIO)
Nuno Couto | Jornal do Algarve