PS indisponível para se entender com Passos

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 António José Seguro, na comunicação que fez esta tarde, reafirmou a sua total indisponibilidade para se entender com  Passos Coelho. “Em dois anos de governação e sete alterações ao memorando, o Governo ignorou e hostilizou os contributos do PS. Escolheu o seu próprio caminho, não aceitamos que o país prossiga no caminho do empobrecimento”.

 E repetiu a sua estratégia, que passa por dois pilares fundamentais: a renegociação do memorando e uma agenda para o crescimento e o emprego. “Há uma alternativa e tudo farei para que seja concretizada em Portugal”, concluiu, sem contudo pedir eleições antecipadas – ao contrário dos últimos dias.
As hipóteses de entendimento com o Governo, no âmbito das soluções que é preciso encontrar para fazer face ao impacto do chumbo do Tribunal Constitucional no Orçamento do Estado para 2013, são, portanto, nulas, confirmam ao Expresso vários dirigentes socialistas.
Que lembram que foi Passos Coelho quem começou por bater com a porta, depois de Paulo Portas e Vítor Gaspar a terem entreaberto. E fazem ainda notar que as áreas a que o primeiro-ministro se referiu ontem como tendo de sofrer cortes são exatamente aquelas em que o PS se mostrou indisponível para cortar. “A continuarem por este caminho, não contem connosco”, reiteram.
JA/Rede Expresso

 

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