A decisão está tomada no PS, apurou o Expresso junto de fontes envolvidas no processo. Uma renegociação da privatização com David Neeleman e Humberto Pedrosa está em cima da mesa, mas uma reversão administrativa ou uma renacionalização estão fora de questão.
Com a aprovação, em Conselho de Ministros, da venda da TAP, e a assinatura marcada para esta quinta feira do contrato com o consórcio de David Neelman e Humberto Pedrosa, na direção do PS, instalou-se a ideia de que se fechou um ciclo. “É muito difícil voltarmos atrás”, confessa ao Expresso um dirigente socialista. Ou seja, o PS desiste de trazer para as mãos do Estado a maioria do capital da TAP. Uma renegociação com o consórcio Neeleman/Pedrosa é possível mas um desfecho que reduza a participação vendida de 61% para 49%, como sempre defendeu António Costa, é considerado muito difícil. Já a reversão do negócio, defendida pelo PCP, Bloco de Esquerda e Os Verdes, está fora de questão para os socialistas.
Margarida Fiúza, Bernardo Ferrão e Pedro Santos Guerreiro (Rede Expresso)