PSD acusa Governo de recusar financiar mais vagas em medicina na UAlg

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Os deputados eleitos pelo PSD no Algarve acusaram hoje o Governo de se recusar a financiar o alargamento do número de vagas do curso de medicina na Universidade do Algarve (UAlg), delegando esse papel nas autarquias.

Em comunicado, os deputados Cristóvão Norte, Rui Cristina e Ofélia Ramos, afirmam que o protocolo para aumentar o número de vagas do curso de medicina na Universidade do Algarve, iniciativa “meritória da Universidade e importante para a região”, esbarra na falta de financiamento por parte do Estado.

“O protocolo em causa inclui os municípios algarvios, que assumem 50 % por cento do encargo, um esforço de 3 milhões de euros ao longo dos próximos 6 anos”, prosseguem, lamentando que o curso se encontre sem financiamento garantido.

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Esta situação é indesejável e penalizadora para o Algarve, dizem, acrescentando que se compreende “que os municípios, sem alternativa, querendo contribuir para o desenvolvimento da região tenham dificuldade em rejeitar esse peso. Porém, o ensino superior é competência do Estado e não das autarquias, pelo que a irredutibilidade em financiar o alargamento do curso por parte do Governo é uma decisão discriminatória, que menospreza a região, e que tem que ser revista”.

“Os municípios, em particular num momento de crise, têm menos meios para apoiar muitos cidadãos que precisam e fazer face a todas as suas competências, e a política seguida pelo Governo no Algarve de colocar os custos nas mãos dos municípios e de nada ou muito pouco transferir para a região deve ser interrompida”, dizem os parlamentares.

Os deputados do PSD Algarve formularam uma questão ao Governo sobre esta matéria exigindo que seja o Governo “a assumir as suas responsabilidades e não impor a quem não tem essa obrigação esse esforço”.

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