PSD/Algarve: Número de algarvios sem médico de família aumentou 29%

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Segundo os últimos dados disponíveis no Portal do SNS de dezembro do ano passado e divulgados pelo PSD/Algarve, haviam 84.107 residentes no Algarve sem médico de família atribuído, enquanto em 2020 o valor era de 65.252. 

“A prosseguir a atual política do Partido Socialista, esta situação tende a agravar-se, devido à incapacidade de aliciar mais médicos para a carreira de Medicina Geral e Familiar (só no último concurso, um terço das vagas ficaram por preencher), aliada ao crescente número de aposentações de médicos da referida carreira e, bem assim, à saída de muitos desses profissionais do SNS”, refere o partido em comunicado. 

Os candidatos do PSD do círculo de Faro às eleições legislativas, Rui Cristina e Ofélia Ramos, visitaram os Centros de Saúde de Faro e Loulé no dia 14 de janeiro onde falaram com alguns utentes com o objetivo de “auscultar as suas principais preocupações”. 

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Segundo os candidatos, “o SNS no Algarve não consegue dar resposta aos cidadãos e aos profissionais de saúde, impondo-se uma restruturação do seu modo de funcionamento. E perante a degradação do SNS na região, é incompreensível a falta de investimento público na saúde, como é também incompreensível o reiterado incumprimento das promessas que são feitas aos algarvios”. 

Os deputados recordam que em setembro de 2016, António Costa prometeu que no ano seguinte todos os médicos teriam médico de família atribuído, mas referem que “segundo os últimos dados disponíveis no Portal do SNS (dezembro de 2021), o número de utentes do SNS sem médico de família atribuído ultrapassa o milhão e cem mil (1.139.340), um número muito superior ao milhão e 44 mil existentes no final de 2015, quando o PS chegou ao poder” 

“Com o PSD no Governo, todos os portugueses sem médico de família deverão ter a curto prazo acesso a um médico assistente, uma situação transitória, enquanto não houver médicos de família em número suficiente, mas que visa possibilitar e melhorar o acesso aos cuidados de saúde primários por parte do mais de milhão de portugueses que, ao fim de 6 anos de governo do Partido Socialista, ainda não têm médico de família”, conclui o partido. 
 

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