Esta iniciativa poderá ser feita “de forma gradual e sustentada”, uma vez que segundo os dados do Ministério da Saúde divulgados pelo PSD, “um algarvio espera 313 dias por uma consulta de cardiologia, 544 dias por uma consulta de oftalmologia e 583 dias por uma consulta de ortopedia no Hospital de Faro”.
Já em relação às intervenções cirúrgicas, o tempo de espera na especialidade de cirurgia vascular é de 803 dias e de oftalmologia 486 dias.
“Não é aceitável que se espere tanto tempo por cuidados básicos de saúde. E o Partido Socialista, que tanto apregoa o Serviço Nacional de Saúde, tem vindo a deixar os portugueses e em particular os algarvios sem acesso à saúde. Quem tem dinheiro recorre aos privados, quem não tem limita-se a esperar por uma consulta e por uma cirurgia, que por vezes nem chega. Temos que garantir que cada euro gasto na saúde se transforma numa melhoria efetiva dos cuidados de saúde”, afirma Luís Gomes.
Os candidatos referem que de 2015 até ao final de 2019, o número de consultas diminuiu no Algarve, enquanto que em outubro de 2015, durante o governo do PSD, foram efetuadas 74.539 consultas médicas presenciais e em dezembro de 2019 tinham sido dadas 65.822 consultas.
“O Partido Socialista (PS) gosta de dizer que tem salvado o Serviço Nacional de Saúde, mas é importante relembrar ao PS e ao Governo que, aqui no Algarve, em 2019, antes da pandemia foram dadas menos consultas do que em 2015, quando o PSD era Governo. É preciso seriedade quando se fala de saúde, um tema tão querido às pessoas. O PS não pode continuar e querer enganar a população, porque pelo menos aqui no Algarve todos sentem na pele o desinvestimento no setor da saúde”, lembra Luís Gomes, cabeça-de-lista do PSD por Faro.
O PSD defende ainda uma aposta no alargamento da rede de cuidados continuados e de cuidados paliativos, “que garanta um número de camas ao nível da média europeia, de forma a garantir os cuidados de saúde prolongados necessários a doentes crónicos ou em fim de vida, particularmente aos grupos mais vulneráveis”.