PSD dá “entusiástico apoio” a Guterres

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Passos Coelho reafirmou o “entusiástico apoio” do PSD à candidatura de António Guterres a secretário-geral da ONU. Guterres agradeceu: “Bem hajam” (Foto: Alberto Frias/Expresso)

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Os deputados do PSD aplaudiram com convicção o antigo primeiro-ministro socialista no jantar-conferência das jornadas parlamentares do partido, em Santarém. O ex-Alto Comissário da ONU para os Refugiados foi o orador convidado para falar sobre os fluxos migratórios e trouxe do Ribatejo o “entusiástico apoio” dos sociais-democratas à sua candidatura a secretário geral das Nações Unidas.

Pedro Passos Coelho, que estivera em Bruxelas para a reunião do PPE que antecedeu o Conselho Europeu, foi direto do aeroporto para Santarém. A tempo de “reafirmar publicamente que o engenheiro Guterres contará com o entusiástico apoio do PSD para a sua candidatura a secretário-geral da ONU”, fazer votos para que essa candidatura seja “bem sucedida”, e garantir que “seria uma honra” se ele fosse eleito, convicto que “acrescentaria alguma coisa às Nações Unidas” e daria “boa conta do recado”.

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Guterres agradeceu o apoio dos sociais-democratas, que admitiu “calar tão fundo” no seu coração. “Bem hajam”.

A construção europeia pode ser a “2ª vítima” da crise dos refugiados

Já sobre a crise dos refugiados, António Guterres confessou não estar “particularmente otimista” quanto à capacidade da União Europeia de resolver o problema, mostrando solidariedade para com os refugiados. “Estamos à beira do fim da oportunidade para o fazer”, alertou, afirmando que “teria sido perfeitamente possível combater eficazmente estes gangs (de traficantes e contrabandistas de refugiados)”.

Alertando para o facto de, depois dos próprios refugiados (e em primeiro lugar os refugiados sírios), podermos ser nós, cidadãos europeus, as “segundas vítimas” da crise dos refugiados, disse temer “ver minados alguns dos fundamentos da construção europeia”. E acrescentou sentir-se, neste contexto, “particularmente reconfortado por ser português”. Aqui, explicou, “ainda ninguém ganha votos com o populismo xenófobo”, concluiu, para elogiar o papel dos partidos majoritários neste particular.

Cristina Figueiredo (Rede Expresso)

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