PSD lamenta “chumbo” da sua proposta para o Centro de Medicina do Sul

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José Carlos Barros, deputado do PSD

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Os deputados do PSD lamentaram que os partidos que compõem a maioria tivessem chumbado hoje, na Assembleia da República, a sua proposta para o Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul (de S. Brás de Alportel).

“Os partidos que compõem a maioria chumbaram inapelavelmente a proposta do PSD, a qual visava, de modo rápido e expedito, criar as condições para que esta instituição funcione com autonomia financeira, administrativa e clínica, independentemente da sua gestão poder ser pública ou privada, de modo a garantir que os cuidados de ambulatório – reduzidos em 50% – e as 54 camas – 27 estão encerradas – possam servir os utentes”, explicam.

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Os sociais democratas dizem que, neste momento, o impasse organizacional “coloca graves estorvos na prestação assistencial” e, apesar do ministro da Saúde já se ter comprometido com múltiplas soluções, nenhuma ainda viu a luz do dia.

De acordo com os deputados do PSD, a razão para o impasse prende-se com o facto de “estarem a prevalecer preconceitos ideológicos em desfavor do interesse dos utentes e da comunidade”.

Tal circunstância, acrescentam, “acarretou que o ministro da Saúde voltasse atrás na sua decisão de lançar um concurso para a concessão da unidade – o qual dizia entender ser a melhor solução e que registou, no passado, reconhecimento do Tribunal de Contas e da Autoridade Reguladora do Sector da Saúde – perante a intransigência do BE e do PCP, abdicasse de realizar uma parceria com instituições de solidariedade social e que agora adopte a solução de enquadrar no Centro Hospitalar regional”.

Para os parlamentares do PSD, “este sectarismo tem-nos conduzido no adiamento do processo, com a complacência do PS”.

“Hoje, em mais um peisódio, foi chumbado o projeto do PSD, subscrito pelos deputados Cristóvão Norte e José Carlos Barros, o qual admitia qualquer uma das soluções, conquanto a mesma fosse rápida e estivesse adequadamente fundamente, como manda a boa gestão pública”, lamentam.

Os deputados sociais democratas consideram que “ao rejeitar isso, e aprovar algo que apenas exige a governação pública, independentemente dos resultados, sendo ou não a melhor, estão a prestar um mau serviço aos algarvios e a adiar decisões importantes”.

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