PSP detém líder de tráfico de armas no Algarve

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O principal suspeito da rede criminosa desmantelada pela PSP esta sexta-feira é Paulo Batista, alegado líder do negócio do tráfico de armas no Algarve. Na operação foram detidos mais cinco suspeitos.

Paulo Baptista era conhecido pelo controlo da noite da capital e por, alegadamente, ter matado em 2011, um amigo. Esteve já detido e fugido à Justiça. Foi um dos principais arguidos dos casos “Passerelle”, uma rede rede de casas de striptease suspeita de fraude fiscal, e do “Máfia da Noite”, onde os suspeitos foram acusados de extorquir dinheiro a proprietários de estabelecimentos de bares e discotecas em Lisboa em troca de serviços de segurança.

No processo “Máfia da Noite” foi condenado a seis anos e três meses de prisão efetiva, por dois crimes de extorsão, e no “Passerelle” esteve pronunciado por 186 crimes e foi condenado a um ano e nove meses.

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Paulo Batista era cúmplice de Alfredo Morais, ex-agente da PSP que liderava o negócio ilegal da noite lisboeta.

Em 2009, foi emitido um mandado de detenção internacional aos dois homens. Paulo Batista acabou por se esconder em Ibiza, como chefe de segurança de uma discoteca, onde acabou por agredir fatalmente um colega. Depois do homicídio entregou-se às autoridades, tendo estado preso preventivamente em Espanha e depois em Portugal, cumprindo sete anos de prisão.

OPERAÇÃO “SCORPION”

A operação da PSP “de grande envergadura”, designada Scorpion, decorreu desde as 5h da madrugada desta sexta-feira, tendo como objetivo o “cumprimento de mais de cinco dezenas de mandados de detenção e mandados de busca (domiciliária e não domiciliária)”. Estiveram envolvidos na operação “cerca de 200 polícias”.

O superintendente Pedro Moura referiu que esta operação está integrada numa investigação que dura há mais de um ano e que segue uma linha de investigação que decorreu de um outro inquérito que a PSP e o Departamento de Armas e Explosivos desenvolveram relacionada com tráfico de armas proveniente da República da Eslováquia para Portugal.

A investigação contou com a participação de efetivos policiais dos departamentos de Armas e Explosivos da Direção Nacional da PSP, de Investigação Criminal da PSP, do Comando Metropolitano de Lisboa, dos Comandos Distritais de Faro e Setúbal, da Unidade Especial de Polícia, através do Grupo de Operações Especiais e Corpo de Intervenção, e da Unidade de Intervenção da Guarda Nacional Republicana.

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