A realização do primeiro furo de prospeção ao largo de Aljezur, nos próximos meses, pode ser uma receita para o desastre. Esta é a opinião de autarcas, associações empresariais e ambientalistas, lembrando que “um cenário extremo não pode ser descartado” nestes casos. Embora ainda seja cedo para calcular o impacto de um eventual acidente, muitos acreditam que poderia ser um dos piores desastres ecológicos e económicos na história da região. E tudo em troca de receitas “insignificantes” para Portugal, que tem lucrado – e muito – com o turismo algarvio
Um derrame de petróleo é considerado um dos mais graves e problemáticos acidentes ambientais. Se acontecesse ao largo da costa algarvia, podia deixar as praias negras e contaminar extensas faixas de areia, deixando-as impróprias para banhistas durante muitos anos, além de provocar a morte de aves e peixes, afetando gravemente a atividade piscatória. Neste caso, todo o setor turístico da região podia ser afetado e a região sofreria enormes prejuízos económicos.
Este é “um cenário extremo que não pode ser descartado”, alertam os autarcas do Algarve e do Alentejo, as associações empresariais do Algarve, a Região de Turismo do Algarve, em conjunto com associações e movimentos que sempre se manifestaram contra a prospeção de petróleo na região…
(NOTÍCIA COMPLETA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO ALGARVE – NAS BANCAS A PARTIR DE 1 DE MARÇO)
Nuno Couto|Jornal do Algarve