“Qualquer dia estamos todos a ir para Lisboa”

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O presidente da Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL) reagiu, na semana passada, ao acordo para tratamentos em ortopedia entre o Centro Hospitalar do Algarve e os seus congéneres de Lisboa e Setúbal, referindo que se trata de uma boa medida, “mas não é uma solução: é uma medida de recurso”.

“Este acordo é benéfico, mas também não deixa de ser o reconhecimento da incapacidade da região em dar resposta ao problema da carência de médicos em determinadas especialidades”, frisou Álvaro Viegas.

Segundo o líder da ACRAL, “normal seria as unidades de Faro e Portimão terem ortopedistas em número suficiente para dar resposta às necessidades do Algarve, quer da população residente quer dos visitantes”.

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De acordo com o dirigente associativo, “encontrou-se uma medida de recurso: ela garante o atendimento – e isso é melhor do que nada – mas não pode ser encarada como uma solução definitiva”.

Para o presidente da ACRAL, “esta medida tem de ser considerada temporária e transitória, enquanto os organismos oficiais da nossa região ligados à saúde não encontram uma solução”. Caso contrário, salienta Álvaro Viegas, “hoje é ortopedia, amanhã, pela mesma razão, é qualquer outra especialidade, e, de repente, estamos todos a ter de ir para Lisboa”.

JA

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