Quatro universidades portuguesas no ranking de Xangai

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É o maior ranking global de universidades, que reúne a avaliação de mais de 17 mil instituições. EUA lideram, como de costume. Portugal tem, pela primeira vez, quatro presenças: Lisboa, Porto, Técnica e Coimbra

À cabeça da lista das 500 melhores universidades do mundo figuram quatro grandes escolas americanas: Harvard, Standford, Berkeley e MIT mantém a liderança destacada. Em quinto lugar surge a primeira universidade europeia – Cambridge, na Inglaterra e é preciso esperar pelo 10.º lugar para encontrar uma nova escola europeia, também ela inglesa e a tradicional e conceituada universidade de Oxford.

Portugal surge pela primeira vez com quatro presenças. Para além da Universidade de Lisboa e do Porto (que figuram na lista desde 2011), surge pela primeira vez este ano a presença das universidades de Coimbra e da Universidade Técnica de Lisboa. As duas primeiras surgem entre os 301 e os 400 lugares da classificação. Coimbra e Técnica entram no escalão entre as 401 e os 500 posições.

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Na verdade, a graduação da classificação só é contabilizada nos cem primeiros lugares, onde as universidades asiáticas começam a ganhar peso. Japão tem três presenças na primeira centena de universidades avaliadas. Nos restantes lugares a partir das 100 posições, o júri do ranking qualifica as universidades a partir de escalões, ordenando as escolas apenas por ordem alfabética. A presença americana é esmagadora nos primeiros lugares, seguido da Inglaterra. As universidades francesas precisam de esperar pelo 37º lugar para permitir a entrada da Universidade Pierre e Marie Pierre Curie na lista. Freiburg, na Alemanha, é outro exemplo. Conceituada como uma das melhores escolas de Filosofia da Europa, ocupa o 100º lugar na tabela. Espanha ocupa 10 lugares, mas sempre fora dos cem primeiros. Itália tem 19 universidades no ranking.

Chama-se “ranking de Xangai”, ou Academic Ranking of World Universities (ARWU) e é anualmente publicado no dia 15 de Agosto. Tem um interesse global, precisamente por comparar a totalidade das universidades no seu desempenho global, e não em dimensões sectoriais, cursos ou especialização. Na metodologia adoptada, avalia-se a qualidade do ensino (10%), a qualidade do staff académico (40%), os resultados da investigação produzida (40%) e o desempenho académico (10%). Entre os factores que valorizam o desempenho das universidades estão critérios como o números de prémios nobel recebidos, ou o numero de artigos publicados nas melhores revistas científicas do mundo.

Rosa Pedroso Lima (Rede Expresso)
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