A queda de uma palmeira no Porto Santo durante o comício de “rentrée” do PSD-M matou uma madeirense de 61 anos e feriu com gravidade um casal do continente, mãe e filho, com 44 anos e 25 anos, respetivamente.
A informação foi avançada aos jornalistas, no local, por Almada Cardoso, presidente do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM), e pelo ortopedista Marcelino Andrade, por delegação do presidente do Governo Regional da Madeira, os dois médicos que coordenaram a operação de socorro às vítimas.
Os médicos adiantaram que a mulher faleceu devido a “traumatismo craniano com exposição de massa encefálica”, depois de ter sido atingida pelo tronco da árvore de grande porte no Largo das Palmeiras, no centro da cidade do Porto Santo, na ilha com o mesmo nome.
Garantiram que a vítima, residente na freguesia de Santa Luzia, no Funchal, foi retirada do local ainda com vida pela equipa de socorro, mas acabou por falecer no centro de saúde local. A queda da palmeira provocou outros dois feridos que apresentam traumatismos do foro ortopédico graves e já foram transferidos para o hospital dr. Nélio Mendonça, no Funchal, no aviocar da Força Aérea Portuguesa.
Os feridos foram acompanhados pelo diretor do centro de saúde do Porto Santo.
Manuela Machado, uma enfermeira reformada que assistia ao comício e colaborou na prestação de auxílio às vítimas, disse à Lusa, que a ajuda “foi prestada o mais rápido possível”, com todos os meios disponíveis.
O acidente aconteceu logo no início do comício de verão do PSD-M, no Largo das Palmeiras, onde estavam concentradas centenas de pessoas.
Depois de constatar a gravidade da situação, o líder regional, Alberto João Jardim, cancelou o comício, afirmando que “2010 é um ano em que os madeirenses têm de ir à bruxa”, no que foi aplaudido pelos presentes.
Recordando que a Madeira já foi assolada por cheias e incêndios, Jardim concluiu que “com tudo o que vem sucedendo no arquipélago em 2010″ é melhor que todos “rezem para que este ano passe depressa”.
AL/JA
