Quem é o lusodescendente que foi assassinado pela Jihad?

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A história de Gilberto Rodrigues Leal é singular. Solitário, apaixonado por viagens e particularmente por África, foi raptado numa zona da fronteira do Mali, do Senegal e da Mauritânia. Na altura, viajava numa grande carrinha Peugeot transformada em autocaravana, onde dormia. Segundo diz a imprensa francesa, já tinha, no passado, atravessado o Brasil de lés-a-lés e passado alguns meses no Burkina Faso. Alguns vizinhos e amigos dizem que levava sempre consigo, nas viagens, medicamentos e mantimentos para distribuir pelos habitantes das zonas onde passava.

Reformado de um organismo regional equiparado à função pública, Gilberto terá sido de facto abandonado pelas autoridades francesas depois do rapto, porque até as informações sobre o lusodescendente são poucas e muito imprecisas.

A confusão sobre Gilberto era de tal modo grande que alguns chegaram a insinuar que trabalharia para os serviços secretos. Na imprensa chegaram a dizer que se chamava Jules Berto Rodirguez.

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Nunca nada foi, alguma vez, oficialmente retificado ou desmentido. Nunca foi igualmente esclarecido quem era realmente Gilberto Rodrigues Leal. Oficialmente, segundo os franceses, nasceu há 62 anos em Laurichal, Portugal, localidade inexistente. Talvez tenha nascido em Louriçal, Leiria.

Em França, vivia entre as aldeias “perdidas” de Chirac e Banassac, no departamento da Lozère, região do Languedoc-Rossillon, em casa da mãe, que ainda lá residirá e também ela, que igualmente não fala à imprensa, é talvez natural da região de Leiria. Os familiares de Gilberto, traumatizados pela morte o lusodescendente, nem querem confirmar se de facto nasceu em Louriçal.

Neste caso, tudo é demasiado vago e misterioso. Daqui a uns dias, ninguém mais falará, em França, de Gilberto Rodrigues Leal, este estranho reformado apaixonado por solitárias viagens através de locais pouco habituais, em autocaravana, agora anunciado como morto.

De acordo com fontes fidedignas do Expresso, nem o Governo francês nem a família de Gilberto contactaram uma vez sequer o Executivo português, nem na altura do rapto nem depois do anúncio da sua morte.

RE

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