O ex-chefe militar dos sérvios da Bósnia, general Ratko Mladic, é acusado de genocídio, crimes de guerra e contra a Humanidade durante a guerra da Bósnia (1992-1995) pelo Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia.
Ele tem contra si 15 acusações de genocídio, perseguições, extermínio, assassinatos, deportações, atos desumanos e sequestros, e poderá ser condenado à prisão perpétua.
Escondido das autoridades desde 1995, Mladic, de 68 anos, é considerado um dos principais obreiros da política de “limpeza étnica” em algumas regiões da Bósnia Herzegovina junto com o ex-presidente sérvio Radovan Karadzic, preso em 2008, também na Sérvia.
O massacre de cerca de 8.000 adolescentes e homens muçulmanos em Srebrenica (Bósnia) em julho de 1995 é o único episódio das guerras na ex-Jugoslávia classificado como “genocídio” pelo TPI.
O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), máxima instância judicial das Nações Unidas, confirmou no final de fevereiro de 2008 que este massacre foi um genocídio.