As principais potências mundiais decidiram esta sexta-feira apoiar política e financeiramente a rebelião líbia, estabelecendo um mecanismo que permita aos rebeldes receber ativos congelados do país.
Os rebeldes registaram outra vitória diplomática com a visita a Benghazi do presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, primeiro chefe de Estado estrangeiro a dirigir-se à capital da rebelião, onde pediu que o coronel Kadhafi deixe o poder.
Durante a reunião do Grupo de contato sobre a Líbia, em Abu Dhabi, a secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton afirmou que os dias do regime Kadhafi estavam “contados”. “Trabalhamos com nossos parceiros internacionais da ”ONU para preparar o inevitável: a Líbia do pós-Kadhafi”, disse Hillary Clinton.
O ministro das Relações Exteriores italiano, Franco Frattini, também declarou que o poder do coronel líbio “chega ao fim”. “Devemos permanecer concentrados e unidos, para não dar nenhuma chance a Kadhafi de reconquistar terreno”, disse.
Hillary Clinton qualificou o Conselho Nacional de Transição (CNT), representando a rebelião, de “interlocutor legítimo” do povo líbio.