Reservas turísticas no Algarve aumentam 13% para setembro

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As reservas turísticas para o mês de setembro no Algarve aumentaram cerca de 13%, com o mercado britânico “a ter um peso substancialmente grande”, segundo João Soares, dirigente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP).

“Passamos de 50% para 63% em três dias, o que significa um aumento de cerca de 13%. Embora não seja apenas um aumento do mercado britânico, este tem um peso substancialmente grande”, indicou à agência Lusa o dirigente da AHP no Algarve. 

Na sua opinião, “da mesma forma que o mercado britânico contagiou outros mercados negativamente, agora acaba por contagiar positivamente, porque ao vir para o Algarve acaba por trazer confiança a outros países e mercados do norte da Europa”.

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O dirigente regional da associação que representa mais de 60% dos hoteleiros nacionais, adiantou que depois da reabertura do corredor aéreo com o Reino Unido, os empresários aguardam que a Irlanda tome idêntica decisão.

“Sendo os irlandeses o nosso segundo mercado no período da época intermédia/baixa, era muito importante que tomassem a mesma decisão do Reino Unido”, destacou.

João Soares crê que vai existir um aumento significativo de reservas do mercado britânico para o mês de setembro: Não tenho dúvidas nenhuma de que isso possa acontecer, porque Espanha está fechado e o britânico é um povo que precisa de viajar, precisa de sair”.

“Não é um aumento que resolva os problemas da região, como é óbvio, porque a maioria da hotelaria está entre os 50% e os 70% abaixo do ano passado, mas vai ajudar, certamente, a mitigar, pelo menos, o fecho dos hotéis já em setembro prolongando essa decisão para outubro ou novembro”, sublinhou.

Segundo João Soares, os preços este ano no Algarve “estão e vão continuar abaixo dos valores praticados em anos anteriores, devido à ocupação baixa”, mantendo-se as tarifas que estavam em vigor à data da decisão do Reino Unido de isentar de quarentena os viajantes com origem em Portugal.

“O preço só aumenta quando a procura é superior à oferta e não havendo uma procura superior à oferta e à disponibilidade que existia, os preços não aumentaram nem vão aumentar e vamos continuar a ter preços muito inferiores aos de 2019”, concluiu.

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