A Associação Nacional de Restaurantes (PRO.VAR) enviou este sábado pedidos de carácter urgente às 308 Câmaras Municipais, para que permitam a utilização de esplanadas cobertas, e enviou ao Governo um pedido de reforço da fiscalização aos estabelecimentos de restauração.
A associação também sugeriu que se crie a figura de “mordomo” para administrar, em cada estabelecimento, todo o processo de segurança no âmbito do COVID19.
“O regresso do inverno, no contexto da Pandemia, acrescentou problemas ao setor da Restauração, o crescimento do número de infetados e o impedimento do uso das esplanadas, por questões climatéricas, reduzindo a lotação dos espaços para metade, coloca todo um setor sobre grande pressão”, justifica a PRO.VAR em nota de Imprensa.
De modo a permitir que a restauração “continue a operar em segurança e possam ter alguma viabilidade”, a associação pede às Câmaras Municipais que autorizem a cobertura de esplanadas, diminuindo assim o risco de incumprimento por parte dos Clientes e Restauradores.
“Não podemos ignorar que nos últimos dias existiram episódios de incumprimento que colocaram pessoas em risco e afetaram a confiança, por essa razão a PRO.VAR pede que não se poupe esforços na fiscalização e apela ao Governo e às Câmaras Municipais que procurem reforçar a fiscalização no terreno”, afirna.
Considera imperativo que se encontrem “soluções para garantir que a restauração opere na máxima segurança, protegendo a saúde púbica e tenham por sua vez a viabilidade necessária para manterem os postos de trabalho e a sobrevivência destas empresas.
Nesta medida a PRO.VAR sugeriu ao Governo que se criasse a figura de “mordomo” responsável por administrar todo o processo relacionado com a segurança no âmbito da COVID19, implementado e vigiando os procedimentos e regras da DGS.
“Sugerimos a criação no selo CLEAN & SAFE 2.0 que para além das regras já existentes, fosse exigido a cada estabelecimento aderente que fosse designado um responsável (mordomo) para garantir o cumprimento de todo o processo de segurança”, prossegue.
A Associação defende que o colaborador com essa responsabilidade possa ter uma remuneração complementar ao seu salário, adequada à responsabilidade, com duração de pelo menos seis meses e que essa verba seja elegível no novo ADAPTAR 2.0 que já se encontra em vigor.