Ria Formosa é uma Maravilha

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A Ria Formosa conquistou a categoria Zonas Marinhas, obtendo mais votos que o Arquipélago das Berlengas e a Ponta de Sagres na votação que deu a vitória ao arquipélago dos Açores, o grande vencedor das ‘Sete Maravilhas Naturais de Portugal’, tendo sido a única região do país que conseguiu duas vitórias na declaração que  decorreu em Ponta Delgada.

Na região dos Açores, os portugueses escolheram a Lagoa das Sete Cidades, que venceu a categoria Zonas Aquáticas não Marinhas, derrotando as Portas de Ródão e o Vale do Douro, e a Paisagem Vulcânica do Pico, que ganhou a categoria Grandes Relevos, que disputava com o Parque Natural da Arrábida e o Vale Glaciar do Zêzere, na Serra da Estrela.

Na categoria Praias e Falésias, a ‘maravilha’ natural escolhida pelos portugueses foi o Portinho da Arrábida, na região de Lisboa, que venceu o Pontal da Carrapateira e a Praia de Porto Santo.

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A Floresta Laurissilva da Madeira venceu a categoria Florestas e Matas, que disputava a vitória com a Mata Nacional do Buçaco e a Paisagem Cultural de Sintra.

Na categoria Grutas e Cavernas, a vitória foi para as Grutas de Mira de Aire, derrotando o Algar do Carvão e a Furna do Enxofre, ambas nos Açores.

Na categoria de Zonas Protegidas, a vitória foi para o Parque Nacional da Peneda-Gerês, que derrotou o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e a Reserva Natural da Lagoa do Fogo.

Os Açores eram uma das regiões portuguesas com mais candidaturas, apresentando cinco, tantas como a região Centro do país, seguindo-se Algarve e Lisboa e Vale do Tejo, com três cada, o Norte e a Madeira, com duas cada, e o Alentejo com a restante.

As ‘Sete Maravilhas Naturais de Portugal’ foram divulgadas num espetáculo em Ponta Delgada, Açores, na sequência do resultado de uma votação que registou 656 356 votos.

Na abertura da cerimónia, António Vitorino, comissário da iniciativa, destacou a “votação maciça”, considerando que “os portugueses mostraram o apreço que têm pelas paisagens naturais” do país.

Numa pequena intervenção, António Vitorino apelou ainda aos portugueses para que assumam “o compromisso de cuidar e preservar estas maravilhas naturais”.

O espetáculo, que decorreu nas Portas do Mar durante cerca de duas horas, contou com mais de um milhar de convidados, entre os quais o ministro da Economia, Vieira da Silva, o presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, e o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.

A produção deste espetáculo, que também foi aberto à população, envolveu mais de três centenas de pessoas de uma dezena de nacionalidades, tendo os preparativos do cenário começado há mais de uma semana.

No palco, com cerca de 1500 metros quadrados, atuaram seis dezenas de artistas num espetáculo de música, dança, luz e efeitos especiais, idealizado por Franco Dragone, um dos maiores produtores de eventos a nível mundial.

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