Monumento nacional desde 2013, o Ribat da Arrifana, localizado sobre as falésias com mais de 70 metros de altura da Ponta da Atalaia, a cinco quilómetros da vila de Aljezur, é considerado pelos investigadores e historiadores um dos mais importantes casos de arqueologia ibérica e europeia.
Este sítio arqueológico foi identificado apenas no início deste século, em 2001. Trata-se de uma espécie de convento-fortaleza, criado há cerca de 900 anos por um príncipe islâmico (Ibn Qasi), que estabeleceu uma aliança com D. Afonso Henriques – a primeira entre cristãos e muçulmanos na Península Ibérica – e foi crucial no surgimento de Portugal.
Depois de, em novembro de 2018, o JORNAL do ALGARVE ter denunciado o estado de abandono em que se encontrava este local, a área governativa da Cultura, o município de Aljezur, a Universidade Nova de Lisboa e o Aga Khan Trust for Culture assinaram ontem, 10 de julho, um protocolo de parceria estratégica para investigar, preservar e divulgar o sítio arqueológico Ribat da Arrifana.
“Classificado como monumento nacional, o Ribat da Arrifana é considerado uma das mais importantes descobertas arqueológicas do século XXI”, frisa a Direção Regional de Cultura do Algarve, salientando que o protocolo agora assinado prevê “a criação de um grupo de trabalho técnico, que irá definir um plano de ação plurianual para a criação e gestão de um centro interpretativo do Ribat da Arrifana”…
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