Esta exposição percorre os vários percursos do trabalho de Rui Matos nos últimos 13 anos e explora a relação entre o corpo e a escultura, o desenho na superfície da parede e a sua sombra coreografada.
“Cada escultura corresponde a um corpo de origem única que cresceu e se desenvolveu a partir de uma tensão interior e pode aceitar objetos exteriores, integrando-os como utensílios”, refere Rui Matos em comunicado.
O artista acrescenta ainda que “os objetos falam e, por vezes, seguem-nos os gestos (como que por mímica). Podemos pensá-los a partir do seu interior, como se estivéssemos dentro de um espaço arquitetónico, ou a partir de uma visão exterior em que eles estabelecem relações de parentesco, organizam sequências ou indicam percursos”.
Para Rui Matos, este trabalho é muito específico enquanto autor, “mas cada escultura só ficará, verdadeiramente, concluída, quando o observador a completar com a sua visão pessoal, a sua sensibilidade e a sua cultura”.
A exposição pode ser vista em Tavira de terça-feira a sábado, entre as 09:30 e as 16:30.