Rússia confirma abate de avião militar pela Turquia

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A Turquia abateu esta manhã um avião militar russo, argumentando que o aparelho estaria a violar o espaço aéreo turco junto à fronteira com a Síria.

Depois de terem sido avisados, os dois pilotos do avião em causa ter-se-ão ejetado de páraquedas, refere a agência Reuters, que cita uma informação da sua homóloga turca Anadolu. Segundo as informações confirmadas por fonte das autoridades turcas citada pela Reuters, o abate terá sido executado com jatos turcos F-16, depois dos pilotos russos terem ignorado diversos avisos quanto à violação do espaço aéreo.

Embora inicialmente houvesse informações contraditórias sobre a nacionalidade do avião abatido, Moscovo já confirmou que o equipamento seria russo. No entanto, as autoridades de Moscovo, citadas pela AFP, garantem que o avião se encontrava em espaço aéreo sírio e não turco.

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O responsável pelo Observatório Sírio para os Direitos Humanos, Rami Abdurrahman, já confirmou que o avião abatido acabou por se despenhar nas montanhas Turkomen, na província síria de Latakia. Existe mesmo uma filmagem, divulgada pela televisão privada turca Haberturk TV, que mostra a queda do aparelho e o incêndio que acabou por deflagrar no local.

Ministro turco reúne-se com NATO e ONU

O chefe do Governo turco Ahmet Davutoglu já deu instruções ao seu ministro dos Negócios Estrangeiros para discutir o assunto com responsáveis da NATO, da ONU e de países que possam ser afetados no contexto do conflito na fronteira síria. A informação foi confirmada num comunicado divulgado esta terça-feira.

Na semana passada, a Turquia já tinha convocado o embaixador russo em Ancara para protestar contra a atuação das forças russas, em particular contra bombardeamentos que têm atingido aldeias na fronteira com a Síria. A zona das montanhas Turkomen é habitada por sírios de ascendência turca.

Em outubro, jatos turcos também abateram um drone, cuja nacionalidade continua por identificar pelos mesmos motivos. Na altura, a Turquia queixou-se das invasões do seu espaço aéreo, particularmente daquelas atribuídas à Rússia. Os restantes aliados do país que pertencem à NATO também condenaram estas intrusões.

Todos os drones que operam naquela zona pertencem aos Estados Unidos, à Rússia e à Síria.

(Rede Expresso)

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