“Juntos somos mais fortes” é o lema de Hillary Clinton na corrida à Casa Branca. A partir desta terça-feira, haverá mais uma pessoa a seu lado: Bernie Sanders. Depois de mais de um ano em disputa pela nomeação democrata, Sanders anunciou oficialmente que irá apoiar a ex-secretária de Estado de Barack Obama.
“Hillary Clinton será uma fantástica presidente e tenho orgulho em estar aqui a apoiá-la”, afirmou Sanders.
“Clinton ganhou o processo de nomeação democrata. E congratulo-a por isso. Ela será a candidata democrata à presidência e tenho a intenção de fazer tudo o que for possível para ter a certeza de que será a próxima presidente dos Estados Unidos da América”, disse Sanders, citado pelo “New York Times”.
Os dois entraram juntos esta terça-feira numa ação de campanha de Clinton, em Portsmouth, no estado norte-americano de New Hampshire. E foi juntos que subiram ao palco.
“Estou aqui hoje para clarificar o porquê do meu apoio a Hillary Clinton e o porquê de ela dever ser a nossa próxima presidente”, referiu Sanders, que foi recebido por aplausos.
Pouco depois do anúncio oficial, Donald Trump reagiu e recorreu ao Twitter para acucar Bernie Sanders de se ter vendido.
O candidato da ala da “democracia socialista” do partido decidiu apoiar Clinton duas semanas antes da convenção democrata que deve confirmá-la como candidatada à Casa Branca, após uma áspera campanha interna e quando resistia há mais de um mês em anunciar esta decisão, para pressionar a potencial candidata sobre o conteúdo do programa do partido.
O senador norte-americano do Estado de Vermont, 74 anos, protagonizou uma inesperada e prolongada batalha contra Clinton, que no entanto garantiu a maioria dos delegados no início de junho para assegurar a sua nomeação.
Marta Gonçalves (Rede Expresso)