Numa altura em que o consórcio Eni/Galp prepara-se para realizar o primeiro furo em águas algarvias, as dúvidas aumentam: será que as petrolíferas podem explorar petróleo ao largo de Aljezur se o encontrarem? A ministra do Mar continua a insistir que os contratos dizem respeito apenas à prospeção. Mas os movimentos anti-petróleo dizem que englobam todas as fases, sendo apenas necessária uma autorização “pró-forma” para iniciar a fase de exploração. O dia da revelação está cada vez mais próximo…!
O consórcio formado pela gigante italiana Eni e a portuguesa Galp obteve autorização para procurar petróleo e gás natural no Algarve. Ao que tudo indica, o primeiro furo será realizado já em abril ou maio deste ano, a três mil metros de profundidade e a 46 quilómetros ao largo de Aljezur. Mas, se o encontrar, pode explorá-lo comercialmente ou não? Esta tem sido uma questão crucial nos polémicos contratos de petróleo na região algarvia…
(NOTÍCIA COMPLETA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO ALGARVE – DIA 30 D EMARÇO)
Nuno Couto | Jornal do Algarve
Vamos falar claro:
. Os contratos em vigor, que considero deasadequados para a realidade actual, regulam todas as fases de prospeção e exploração;
. A passagem entre fases depende de aprovação por parte do Estado Português de uma série de passos/ diligencias que o concessionário deverá garantir, de entre elas, conta um estudo de impacto ambiental que terá necessariamente uma audição publica onde todos poderão intervir;
. A questão central, que tem sido omitida da discussão, é que a descoberta e eventual exploração de hidrocarbonetos é de interesse vital para o País;
. Só gente pouco esclarecida é que não compreende que este recurso é imprescindível, que exportamos mais de 10 biliões de Euros por ano para o adquirir ao estrangeiro e que no dia em que ele faltar a nossa economia pára e a fome e miséria se instalará instantaneamente neste canto à beira-mar plantado.
É hora de acordar e exigir responsabilidade ao governo, contrapartidas reais e justas para a região e apear toda a baixa política que se instalou na região.
Abraço,
Alexandre