A distribuição de médicos no país reflete um problema sério: os profissionais de saúde não querem trabalhar no interior e no Algarve. A falta de especialistas é tão grave que os doentes têm de esperar 237 dias por uma consulta de ortopedia “muito prioritária” no Hospital de Faro, ou 820 dias (dois anos e meio) no caso de uma consulta normal. Face a esta situação “gravíssima”, o Centro Hospitalar do Algarve assinou um protocolo para que os utentes da região possam ser tratados a 300 quilómetros de distância, em Lisboa ou Setúbal. É caso para dizer: se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé…!
(Notícia completa na última edição do JA – dia 7 de abril)
Nuno Couto | Jornal do Algarve