No dia 20 de outubro, sensivelmente metade das albufeiras monitorizadas pela Agência Portuguesa do Ambiente tinham a sua capacidade de armazenamento de água abaixo dos 40%. Os dados são avançados na edição de domingo do “Público”, que especifica que nas 61 albufeiras analisadas pela Agência, 27 encontravam-se nessa situação.
De acordo com as informações avançadas ao diário, os efeitos da seca levam a que 15 destas barragens se encontrem mesmo em níveis de armazenamento considerados críticos, abaixo dos 20% das respetivas capacidades. Encontram-se neste cenário as bacias do Sado, Tejo, Guadiana, Mondego, Douro e Algarve.
Na comparação com o final de setembro, este indicador traduz um cenário de agravamento nas capacidades de armazenamento de água: 10 albufeiras reduziram o volume de água e apenas duas subiram ligeiramente, no Douro e no Sado.
Apesar deste contexto, a Agência Portuguesa do Ambiente nota que nos níveis globais das 12 grandes bacias hídricas do país – que concentram as 61 albufeiras – apenas somente cinco apresentam níveis de armazenamento inferiores a 50%.
JA/Rede Expresso