No espaço de um mês, 24 dos 31 dirigentes do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) foram substituídos. Apenas quatro foram reconduzidos nos cargos.
O Diário de Notícias diz que se trata de uma reorganização na hierarquia do SEF sem precedentes. No início do mês, na tomada de posse do diretor Nacional, Manuel Palos, o ministro da Administração Interna anunciou que o momento devia representar um “virar de página” no serviço de estrangeiros.
O recado não foi ignorado por Manuel Palos, uma escolha do Governo socialista para dirigir o SEF e que foi reconduzido no cargo por Miguel Macedo.
Uma fonte próxima do gabinete do diretor geral, citada pelo Diário de Notícias, diz que era preciso acabar com a “cristalização” em alguns lugares de topo. Alguns dirigentes estavam nos cargos há quatro anos e a maior parte há sete anos. O objetivo foi reorganizar os serviços e ao mesmo tempo introduzir “sangue novo”.