Francisco Amaral vai continuar a gerir os destinos da Câmara de Castro Marim durante mais quatro anos, mas o PSD, apesar de ter surgido este ano coligado com o CDS, perdeu um vereador para o movimento independente Castro Marim Primeiro (CM1), liderado pelo ex-autarca social democrata José Estevens, e ficou apenas com dois.
O PS também elegeu dois vereadores (perdeu as eleições por apenas 33 votos, mas teve menos 269 votos do que há quatro anos), o que significa que o PSD, além de um vereador, também perdeu a maioria.
Porém, o autarca mais antigo do país, que conseguiu a sétima vitória consecutiva (cinco em Alcoutim e duas em Castro Marim) considera que foi “uma grande vitória eleitoral”.
“Trata-se de uma grande vitória eleitoral, em contracorrente aos resultados eleitorais do partido a nível regional e nacional e atendendo ainda ao surgir de uma lista independente, liderada por um antigo autarca, que dividia o tradicional eleitorado do PSD”, refere Francisco Amaral.
O autarca recorda que a coligação PSD/CDS ganhou três das quatro freguesias do concelho (Altura, com Nélia Mateus, Azinhal, com António Pereira, e Odeleite, com João Pereira) e sublinha ainda que “o Partido Socialista obteve o pior resultado de sempre em eleições autárquicas em Castro Marim”.
Com um executivo sem maioria, Francisco Amaral apela agora ao “bom senso”.
“Agora, depois da disputa eleitoral, a coligação ‘Castro Marim + Humano’ apela ao bom senso de todos os eleitos para darmos as mãos pelo desenvolvimento de Castro Marim e para dar mais qualidade de vida aos castro-marinenses”, frisa o autarca.
