Os pescadores e consumidores não estão preparados para lidar com a escassez de sardinha. Em declarações ao JA, a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, confessou que a recomendação de suspender a atividade durante 15 anos é preocupante, “mas não é caso para alarmismos”. A governante refere que esse cenário é “impensável”, até porque “os impactos económicos e sociais seriam catastróficos”. Entretanto, em outubro, será conhecido um novo relatório sobre o ‘stock’ existente no mar. A partir daí, será fixada a quota para o próximo ano…
Coincidências acontecem e esta veio mesmo a calhar: no primeiro dia do Festival da Sardinha de Portimão (dia 2 de agosto), o Governo português autorizou a frota pesqueira nacional a pescar mais 4.760 toneladas de sardinha até ao final do ano.
Dias antes, o Conselho Internacional para a Exploração do Mar (CIEM) – o organismo científico que aconselha a União Europeia sobre as quotas de pesca –, recomendou a suspensão total da pesca de sardinha por um período mínimo de 15 anos.
“Isso seria impensável”, comentou a ministra do Mar, à chegada ao recinto do festival, na zona ribeirinha de Portimão. “Os impactos económicos e sociais seriam catastróficos”, reforçou ao JA…
(NOTÍCIA COMPLETA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO ALGARVE – NAS BANCAS A PARTIR DE 10 DE AGOSTO)
Nuno Couto | Jornal do Algarve