Há uns bons anos que o serviço de Oftalmologia do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (CHBA), em Portimão, é um caso paradigmático no bom sentido. O serviço apresenta excelentes resultados, uma lista de espera praticamente inexistente, boas sinergias com a ARS no rastreio regional de retinopatia diabética e é um serviço com uma taxa de reclamações invejável. Jorge Correia, diretor do serviço da Oftalmologia desde 2001, atribui este sucesso à motivação existente e boa sinergia da equipa que lidera.
O serviço compreende várias vertentes, entre as quais as consultas externas. Neste momento, adiantam os responsáveis, estão a ser atendidos doentes com pedidos de consulta de outubro de 2012. A Oftalmologia do CHBA garante ainda a urgência desta especialidade, sendo que o número de urgências não é restringido. De acrescentar que todas as urgências de foro cirúrgico são enviadas para Lisboa, por falta de recursos locais.
Atualmente, o serviço de Oftalmologia também executa todos os meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT) relativamente a esta área.
O CHBA está ainda a desenvolver protocolos com a Universidade do Algarve para que, no âmbito do Curso de Medicina, a cadeira prática de Oftalmologia possa ser ministrada nas instalações de Portimão.
O serviço de Oftalmologia tem vindo ainda a prestar apoio à formação de técnicos na área da Ortóptica, oriundos da Escola Superior de Tecnologias da Saúde (ESTeS) – Lisboa, e, simultaneamente, tem sido dada formação a médicos clínicos gerais, bem como alunos internos do ano comum.
Mais de 20 mil cirurgias desde 2001
O número total de cirurgias de ambulatório realizadas desde 2001 ultrapassa as 20 mil. O serviço de Oftalmologia não tem lista de espera na área da pequena cirurgia e catarata. Igualmente, desde a mesma data, não existem reclamações de utentes referentes a esta especialidade.
“São operados, em média, cerca de 1.600 doentes, por ano, em Oftalmologia, dos quais 95 por cento com anestesia tópica (local) e somente cinco por cento com anestesia geral (crianças, doentes surdos, ou doentes não colaborantes na anestesia local)”, referem os responsáveis da unidade hospitalar.
A direção do CHBA adianta ainda que foram operados, ao longo destes anos, mais de 500 estrangeiros residentes no Algarve.
NC
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