Shantel e Selma Uamusse encerram cartaz do Festival MED

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Atuação de Teté Alhinho na apresentação do cartaz final do Festival MED

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Já é conhecido o programa completo da 13.ª edição do Festival MED que, de 30 de junho a 3 de julho (este último o “Open Day”), irá animar a Zona Histórica de Loulé.

Numa sessão realizada na passada sexta-feira no Cine-Teatro Louletano, conduzida pela apresentadora Raquel Bulha e com um show case da cantora cabo-verdiana Teté Alhinho, foram divulgados os últimos nomes que integram o cartaz e as novidades que serão introduzidas este ano.

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O projeto alemão Shantel & The Bucovina Club Orkestar e a moçambicana Selma Uamusse juntam-se, assim, aos já anunciados Dubioza Kolektiv (Bósnia e Herzegovina), Tinariwen (Mali), Emicida (Brasil), Hindi Zahra (Marrocos/França), Alo Wala (Dinamarca/Noruega/Estados Unidos), Ana Tijoux (Chile), António Zambujo, Capicua, Aldina Duarte, Isaura, Fandango, Marafona e Rocky Marsiano (Portugal), Mbongwana Star (Congo), Danakil (França), Moh! Kouyaté (Guiné-Conacri), Blick Bassy (Camarões) e Chico Correa (Brasil), Sonido Gallo Negro (México), Dona Onete (Brasil) e Otava Yo (Rússia).

75 horas de música em oito palcos

Este ano, estão previstas mais de 75 horas de música, 55 concertos, 250 músicos de 18 nacionalidades diferentes, com diversas estreias absolutas em Portugal, em oito palcos.

Além dos três palcos principais (Matriz, Cerca e Castelo), por onde vão passar os grandes nomes da ‘World Music’, a música vai estar ainda nos palcos Bica, com concertos alternativos por artistas oriundos da região algarvia, com programação da Casa da Cultura de Loulé, Arco, com espetáculos de “one man show”, colocado no meio da zona de restauração, no MED Classic, com concertos para os amantes da música clássica no interior da Igreja Matriz, e no MED Fado, com concertos exclusivamente de fado, com uma forte aposta nos valores do fado feito na região, uma homenagem a um dos patrimónios imateriais da humanidade, nos Claustros do Convento Espírito Santo.

Este ano surge um novo palco, o Palco Jardim, com concertos no Jardim dos Amuados, de música e dança tradicional de vários países. Este ano as escolhas recaem sobre o Sudão, Síria, Guiné Conacri e Marrocos.

Cinema, poesia e conferências entre as novidades

Para além do programa musical, o Festival MED conta com outras vertentes culturais no seu programa. Este ano, a par das exposições, teatro, animação de rua, Concertos Improváveis, artesanato ou gastronomia, o MED vai destacar o Ciclo de Cinema do Mundo – Cinema MED. Na semana do Festival (26, 27 e 28 de junho), está prevista a apresentação de três sessões com produções cinematográficas de vários países, em locais inusitados.

Também a poesia irá marcar este ano presença no Festival, no espaço Fado, com a declamação de vários poemas de autores dos países presentes nesta edição.

Por outro lado, as conferências estão de regresso. Numa parceria com a APORFEST – Associação Portuguesa de Festivais, decorrerá a Conferência Talk MED, onde será abordada a importância a nível cultural e turístico dos festivais. Esta novidade acontece na sala polivalente da Alcaidaria do Castelo, no dia 30 de junho, e vai juntar à mesma mesa jornalistas conceituados na área da música, artistas portugueses e imprensa estrangeira, responsáveis da Autarquia e do Turismo de Portugal. “Este será um espaço de discussão e de interação de experiências”, considerou Carlos Carmo.

“Queremos proporcionar às pessoas experiências e como o MED é feito de várias valências, este ano vamos implementar algumas novidades”, realçou Carlos Carmo, coordenador do evento.

“Zero Desperdício” e causa social

O copo ecológico e o “Movimento Zero Desperdício” irão manter-se nesta edição. Esta iniciativa, que conta com o envolvimento de várias entidades, nomeadamente a Refood, o Centro Paroquial de Loulé, o Banco de Voluntariado e Divisão de Coesão Social e Saúde da Autarquia – recolheu em 2015 mais de 200 quilos de comida confecionada e não consumida ao fim das três noites de festival, que foi entregue a famílias carenciadas. “Estamos a contribuir também para a coesão social”, salientou o responsável.

Haverá ainda uma programação alternativa ao festival, denominada Off MED, numa parceria com o Bar Bafo de Baco, que pretende proporcionar um programa paralelo para quem vem ao MED.

A vertente gastronómica volta a ser o “prato principal” no Open MED, a 3 de julho, estando previstas ainda algumas novidades nesta matéria.

“Um grande acontecimento multicultural”

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo, este evento “é uma boa herança que este executivo recebeu e que faz muita questão de continuar a elevar sempre o nível deste grande acontecimento multicultural”.

“A nossa cidade também se torna notada no contexto destes festivais musicais em todo o país e no estrangeiro o que é extremamente importante para nós. Loulé é, e continuará a ser, uma cidade e um município importante por muitas razões mas entre elas também pela qualidade dos espetáculos culturais e de entretenimento que é capaz de organização e promover, de que é emblema máximo este Festival MED”, sublinhou o autarca.

MED no Portuguese Summer Festivals

O Festival MED foi integrado na plataforma Portuguese Summer Festivals criada pelo Turismo de Portugal e da qual fazem parte apenas oito festivais de música do país, com o objetivo de promover este conjunto de festivais no estrangeiro.

“Somos o único festival organizado por uma autarquia que está presente nesta plataforma, estamos ao lado de festivais como o Rock in Rio, o NOS Alive ou o Super Bock Super Rock, ou seja, estamos ao lado dos ‘grandes tubarões’ dos festivais de música no nosso país o que muito nos orgulha e premeia o nosso trabalho”, considerou o coordenador do MED.

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