Slow Food Algarve aposta em atividades para graúdos e miúdos

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Uma vida mais saborosa, atempada e saudável está na base do movimento

“Devagar se vai ao longe”, diz o ditado popular. Uma frase antiga que vem ao encontro de novas filosofias de vida que estão a suscitar curiosidade e reflexão sobre o nosso quotidiano. São Brás de Alportel aderiu desde a primeira hora ao movimento das Slow Cities e agora está a acolher as atividades do movimento Slow Food Algarve que está a ganhar uma nova dinâmica. Rotas eco gastronómicas, parcerias com associações de produtores locais e projetos escolares estão no rol de atividades já em curso e que podem ser conhecidas através da página do movimento no Facebook

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[peça publicada na íntegra na edição papel do Jornal do Algarve de 29 de setembro de 2011]
JA/SCS
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1 COMENTÁRIO

  1. A filosofia que subjaz ao “estilo” Slow-Food é a tradição do almoço aos domingos em família na pasa paterna, no intuito de manter a unidade  e o conceito da cultura e identidade familiar de antanho – dos nossos avós.

    Adulterar este conceito com práticas distintas que não seja o de inculcar o retorno à casa dos avós é abastardar o princípio filosófico que esteve na génese da sua criação com direitos autorais através do património imaterial criado em Itália.

    O conceito “Slow-Food” está associado às fortes tradições italianas com o almoço dominical denominado “il pranzo di domenica”. A família italiana permanece fiel a este ritual irrenunciável há mais de 50 anos.

    Todos os domingos a família senta-se à mesa para degustar os seus produtos culinários tradicionais, independentemente de estes não serem da cultura de falácia biológica. Porque de facto os ditos biológicos podem não ter sofridos tratamentos fito-sanitários químicos desaconselhados das boas práticas. E então o que dizer da contaminação em absoluto de todos os solos? Que importância tem pequenas quantidades de químicos que os outros produtos ditos não “bio” possam ser portadores, mas mais em conta para a carteira depauperada do consumidor?

    Nesta tradição depois de décadas na Itália, triunfam assim os pratos típicos e produtos regionais e locais em plena comunhão à volta da mesa aos domingos para reafirmar o valor da família e o espírito da convivialidade, contra o frenesim da sociedade consumista.

    E de facto que melhor do que a casa materna para sentir-se o perfume e o calor da cozinha ao almoço de domingo, onde se acariciam afectos, saberes, sabores e odores da família nuclear?

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